Papa comentou as caricaturas do 'Charlie Hebdo' e sublinhou que a liberdade de expressão deve exercer-se sem ofender, mas acrescentou que matar em nome de Deus é "uma aberração".
O papa Francisco defendeu hoje que a liberdade de expressão é um direito fundamental, que não permite "insultos à fé dos outros", acrescentando que "matar em nome de Deus" é "uma aberração".
"Não podemos provocar, não podemos insultar a fé dos outros, não podemos ridicularizá-la", disse aos jornalistas a bordo do avião, que levou o papa de Colombo para Manila, quando questionado sobre as caricaturas do semanário satírico francês Charlie Hebdo, alvo de um atentado que causou 12 mortos, na semana passada, em Paris.
A liberdade de expressão deve "exercer-se sem ofender", disse, sublinhando que expressar-se era um "direito fundamental".
"Todos têm não apenas a liberdade, o direito, como também a obrigação de dizer o que pensam para ajudar o bem comum. É legítimo usar esta liberdade, mas sem ofender", insistiu, pedindo verdade, principalmente na atividade política.
O papa sublinhou que a liberdade de religião e a liberdade de expressão era "ambas direitos humanos fundamentais".
dn
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