sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Pesca ilegal: GOVERNO ANUNCIA QUE O PAÍS PERDE CERCA DE OITOCENTOS MIL FRANCOS


O Ministério das Pescas afirma que a Guiné-Bissau perde mais de oitocentos mil francos cfa em nacionalização de canoas de pescas estrageiras.

A afirmação foi avançada, esta sexta-feira, pelo Diretor-Geral da pesca artesanal, Anselmo Mendes, na reunião de Assembleia-Geral da plataforma guineense dos atores não estatais de pesca artesanal e aquacultura.

Anselmo Mendes garante que esta situação de nacionalização de canoas das pescas estrangeiras cria graves problemas no setor das pescas e na economia do país.

“Ao abrigo de acordo de pesca entre a Guiné-Bissau e o Senegal desde 1978, há irmãos de sub-regiões que pescam aqui [na Guiné-Bissau], e são atribuídos nacionalidade das suas canoas pelos cidadãos guineenses, e em consequência disso o país perde cerca de oitocentos mil francos cfa na pesca artesanal devido a nacionalização de canoas de pescas estrangeiras”, denuncia.

Por outro lado, Mendes assegurou que a pesca artesanal constitui um subsector que alavanca a economia nacional, o que para ele, a prática de pesca ilícita deve ser controlada caso contrário, a Guiné-Bissau pode vir a correr graves riscos no futuro.

“Além disso dá grande contribuição no tesouro publico, temos acedido nos últimos tempos a pesca irracional, nomeadamente o uso de rede de minofilamento que é muito mau, digamos que no futuro o nosso recurso aloético corre risco, caso não abdicamos dessas práticas”, alertou.

Assim, o ministério da pesca artesanal manifesta preocupação com a nacionalização das canoas de pescas estrangeira pelas autoridades nacionais.

Por: Diana Vaz/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Imagem: Internet

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