sexta-feira, 13 de maio de 2022

GUINE-BISSAU POSITIVA E EMERGENTE.

 

Os chefes de estado que estiveram a frente desta pátria de Cabral tiveram tantas oportunidades para transformarem este pedaço de terra num autêntico Eldorado, livrando o seu povo de toda a podridão que tem caracterizado a gestão da coisa pública, mas por razoes que só eles podem explicar não o fizeram.
Surge mais uma vez uma oportunidade de ouro que os homens e mulheres íntegros desta pátria de Cabral gostariam que o General Presidente aproveitasse para fazer um autêntico “clearing up”, libertando-se de todos os compromissos, uma vez que já saldou a sua divida para com aqueles que o apoiaram na segunda volta das eleições presidências realizadas em 2019, das quais saiu vencedor, vitoria essa que acabou por ser manchada quando, apoiado por um determinado sector da sociedade Guineense, não esperou pela validação dos resultados pela maior instância judicial do pais, o Supremo Tribunal de Justiça, e foi atipicamente empossado pelo Primeiro VC da Assembleia Nacional Popular a 27 de Fevereiro de 2020 no Hotel Azalai.
O passado recente deve ser esquecido para se inaugurar uma nova página, pois esse passado politica recente não contribuiu para a consolidação da nossa jovem democracia, mas faz parte da história política da Guiné-Bissau que temos que assumir.
As manobras guerrilheiras e de alinhamentos também não facilitaram as coisas, daí que os efeitos foram tao nefastos que se gerou uma desconfiança entre os principais players.
Os dois candidatos, Domingos Simões Pereira e Umaro Sissoco Embalo, que foram a segunda volta, cada um contava com uma certa aliança, e isso levou a que o agora PR de todos os Guineenses tivesse agido da sua como o fez, para que não lhe fosse roubada a sua vitoria, reconhecida em menos de 24 da publicação dos resultados provisórios, através de um telefonema do seu challenger, Domingos Simões Pereira, dando teoricamente por consumada a vitoria.
Na minha perspectiva, este e o caminho a seguir, caso o General Presidente decida enveredar pelo caminho da dissolução e formar um governo “made USE”:
1. Formar um governo de combate, um governo fast track, um governo “comandos”, disposto a arregaçar as mangas e trabalhar 24/24 horas, e não passar o tempo a preocupar-se em fazer desvios para a construção de mansões, compra de casas e apartamentos no estrangeiro;
2. Não reconduzir nenhum cacique no governo “made USE”, e que os integrantes no governo tenham no mínimo a licenciatura ou grau equivalente, mas com a experiencia provada;
3. Abandonar de vez essa ideia de nomear os soi-disant influentes mas sem a formação exigida para o exercício de um cargo ministerial, isto e, corrigir definitivamente os erros do passado, porquanto a complexidade da governação hoje em dia requer outros requisitos.
4. Combater esse cancro de desviar dinheiro público por alguns titulares de cargos públicos (ministros, secretários de estado, dirigentes de empresas publicas, etc.) para financiar os partidos políticos.
Em nome da justiça, nomear um quadro da sua confiança frente do Executivo ate as eleições, uma vez que dispõe de maior experiência, ainda que seja um governo de iniciativa presidencial.
E chegada a hora de virar a página para corrigir o tiro, porque o pecado cometido e tao medonho que “na utur mundo justiça na peranu”, kila cana maina”.
E verdade que a politica não e a religião, pois os interesses falam mais alto, ma no bata lembra dia de Juízo Final.
Devido ao momento politico que vivíamos na altura, muitos de nos fecharam os olhos, mas todos tínhamos a consciência de que a fórmula da gerigonça imposta não era de forma nenhuma legal, porquanto as coligações se formam com base em acordos de partidos e não com deputados invidamente. Ma kila passa dja
Esqueçamos esse período negro desta legislatura, porque foi a lei do mais forte, mas e bom lembrarmos que o mais forte não e o ser mortal, mas sim Allah (SWT). Que ninguém se iluda porque este poder tem um timing muito curto, e a história deve ser o nosso conselheiro número um, quando o destino nos colocar a frente do povo.
Fomos todos culpados do que aconteceu nesses dois ou três anos, e agora cabe ao General Presidente reorientar o barco para se chegar a bom porto na tranquilidade, estabilidade institucional e reconciliação.
Que o Todo-poderoso Allah abençoe a pátria de Cabral e proteja o seu povo!
Peace and love!
PS
Este artigo não tira nenhum mérito aos chefes de estado acima referidos, pois foram e continuam a ser o nosso maior orgulho. O que se pretende agora e que o General Presidente olhe para o espelho e faca uma introspecção, e tomar as medidas que se impõem para mudar radicalmente o estado das coisas.
General sissoko o grande homem
Por: yanick Aerton

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