O presidente do PAIGC garantiu esta quinta-feira (5 de Janeiro) que a notificação do Ministério Público não passa de um conjunto de motivações politicas na tentativa de evitar os debates políticos a favor dos “status quo”.
Domingos Simões diz ainda que a nota deste órgão não precisa a matéria em questão e a entidade que coloca a acusação “ou seja estamos perante em termos de informações mas não nos surpreende que é um conjunto de motivações políticas de evitar o debate político a favor de “status quo” que as pessoas querem que permaneça no país”, adiantando depois que está tranquilo “ porque o que orienta a minha é a escolha que eu faço”, diz.
De referir que Procurador-Geral da República, António Sedja Man, disse hoje que Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, e Nuno Gomes Nabian, líder do APU-PDGB, vão ser ouvidos pelo Ministério Público na qualidade de denunciantes "porque ninguém está acima das leis na Guiné-Bissau".
Sedja Man defende que as audições não são perseguição política e que o Ministério é imparcial.
Sobre o deputado e líder do PAIGC, Sedja avança que Domingos Simões antes de ter a imunidade parlamentar é cidadão e, portanto, pode ser ouvido a qualquer momento na qualidade de denunciante, sem se referir a um processo em concreto.
Domingos Simões Pereira devia ser ouvido hoje pelo Ministério Público, mas a sessão ficou adiada devido a solicitação de detalhes de audição feita pela Assembleia Nacional Popular.
Sedja Man reforça que irá enviar uma nova notificação à Assembleia Nacional Popular para que Domingos Simões Pereira seja ouvido.
Entretanto, Domingos Simões Pereira sublinhou que é chagado o momento de tratar as questões do país com um pouco de seriedade para não proibir o país de aceder a uma qualidade de vida melhor. “o governo a que tive o privilégio de dirigir na altura de apresentação do orçamento geral do estado, foi aprovado uma lei de orçamento que inclui um deficit do governo de transição e para poder colmata-lo a ANP aprova necessidade de emissão de dividas para cobri-lo”, sublinhou.
Em relação a petição da vinda dos guineenses exilados Simões Pereira assegura que é melhor que sejam criadas as condições objectivamente favorável para o seu regresso. “ Acho que é importante que as autoridades oficiais assumam esta agenda nos fóruns com a competência não cada um de nós tentando criar protagonismo desnecessário ao ponto de colocar em risco a vida dos que estamos a defender”, concluiu.
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