O Ministério Público informou o Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, para comparecer esta quinta-feira no âmbito de um processo cujo móbil ainda se desconhece.
Na opinião do PAIGC, a convocação do seu líder por parte da Procuradoria-Geral da República, representa um acto de “perseguição e de intimidação” lançada pelo Presidente da República, José Mário Vaz, ao mesmo tempo que acusa o Chefe de Estado de assumir uma “postura errática e selectiva contra todos os que não se conformem com a política ditatorial a ser implementada”.
Uma fonte do PAIGC disse entretanto à e-Global que a notificação endereçada a Simões Pereira, carece de legalidade, porque “ele é um deputado, por isso antes de comparecer junto ao Ministério Público deveria ser levantada a imunidade parlamentar, o que não foi o caso”, refere a fonte, que, por outro lado, afasta a possibilidade de este ser ouvido esta quinta-feira na Procuradoria-geral da República.
Além de Domingos Simões Pereira, o Ministério Público convocou ainda, também para esta quinta-feira, o Presidente da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau, Nuno Gomes Nabiam, no âmbito das suas recentes declarações sobre um hipotético plano de assalto político ao parlamento guineense.
Em reacção à notificação, a direcção superior desta formação política, dirigida pelo antigo candidato à segunda das eleições presidências de 2104, contra o actual Presidente da República, José Mário Vaz, convocou os seus militantes e dirigentes para uma concentração na residência do político, momentos antes deste se dirigir para o Ministério Público.
Lassana Cassamá
Conosaba com © e-Global Notícias em Português
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