"GUINEENSES NA TERRA DE BARACK OBAMA": PAPIS DJEME CONDENADO A SEIS ANOS E MEIO DE CADEIA E, DIZEM QUE: ALMIRANTE BUBO NA TCHUTO, NÃO TEM NENHUMA DATA PREVISTA PARA A SUA CONDENAÇÃO

Bissau,05 Set 14 (ANG) –O guineense Papis Djemé, envolvido no caso Bubo na Tchuto foi condenado a 6 anos e meio de prisão efectiva pelas autoridades judiciais norte-americanas “pelo papel desempenhado na tentativa de tráfico de cocaína para os Estados Unidos de América, noticiou a radio digital Bantaba.

.De acordo com essa Rádio, o ex-assessor do ex-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, já havia cumprido 17 meses de prisão antes de receber quarta-feira a sua sentença do juiz distrital Richard Berman, em Nova York. 

Bantaba acrescenta que os advogados de Papis queriam um período de tempo de serviço,argumentando que ele desempenhou um papel limitado na “conspiração” para importar centenas de quilos de cocaína para os Estados Unidos, e foi apenas seguindo ordens de Na Tchuto.

Em resposta Berman disse que “seguindo ordens não é uma defesa de um crime grave“, e impôs uma pena para além dos três à cinco anos de prisão que um promotor na audiência disse que seria apropriado.

“Estou muito arrependido do que eu fiz para os Estados Unidos”, disse Djemé no tribunal.

Djeme, de 31 anos de idade era um dos dois assessores de Na Tchuto, e se declarou culpado de trafico de drogas em Abril sendo o primeiro a ser condenado.

Tchami Yala, deve ouvir a sua sentença no próximo dia 17 de Novembro.

E quanto a Bubo na Tchuto de 64 anos, nenhuma data de condenação pública está prevista, mas tudo indica que será o ultimo a ser condenado. 

Em 2012, os Serviços de Luta Contra a Droga (DEA) começou uma investigação secreta em matéria de tráfico de drogas na África Ocidental.

“Informantes da DEA confidenciais que passaram por representantes de narcotraficantes latino-americanos reuniram-se com Na Tchuto, Djeme e outro assessor, Tchamy Yala, para fazer um acordo para o transporte de cocaína da América do Sul para a Europa e os Estados Unidos através de Guiné-Bissau”, disseram os promotores.