A Associação de Profissionais da Guarda (APG/GNR) lamentou hoje a atitude do guarda que fez "striptease", num estabelecimento de diversão noturna, mas assumiu que prefere essa situação a casos de corrupção.
"Embora não concorde com nenhuma das situações, tenho de confessar que prefiro o que este militar fez do que ver profissionais a entrar no âmbito da corrupção, o que certamente pode acontecer mais devido à crise e às penalizações que todos os dias estamos a ter", disse o presidente da APG/GNR, César Nogueira, em declarações à Lusa.
César Nogueira falava na Covilhã à margem da conferência "sindicalismo em contexto de crise: os desafios das forças de segurança", na qual participou.
Na segunda-feira, um militar foi suspenso de funções, depois de, no fim de semana, ter estado num estabelecimento de diversão noturna, onde terá participado numa dança na qual utilizou a farda, a arma e algemas de serviço.
"Um erro grave", classificou César Nogueira que conhece "pessoalmente" o militar que, garantiu, "é um bom profissional" no desempenho da sua função.
O sindicalista pede ainda que não se crucifique o militar por um "ato irrefletido".
Sem comentários:
Enviar um comentário