Bissau, 10 Mai 21 (ANG) - O porta-voz da Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC), braço juvenil do PAIGC, anunciou que a organização irá avançar com uma queixa crime contra Sori Djaló, por “teimosia” de tentar caluniar o líder dos libertadores, Domingos Simões Pereira, sem apresentar provas.
Ussumane Camará que falava esta segunda-feira numa conferência de imprensa realizada pela JAAC ,em reação às novas declarações consideradas de “insultos à moral e étnica”, proferidas por Sori Djaló, dirigente do PRS, contra o Presidente do Partido Africano da Independência de Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira.
Três cofundadores do Partido da Renovação Social(PRS), nomeadamente Sori Djaló, Mário Pires e José de Pina, voltaram a promover na sexta-feira, uma conferencia de imprensa, na qual exigiram esclarecimentos ao Presidente dos Renovadores, Alberto Nambeia sobre a suposta reunião secreta realizada em Patche Ialá, com a presença de Domingos Simões Pereira e alguns militares.
O responsável da JAAC acrescentou ainda que, o PAIGC através da sua organização juvenil, pretende esclarecer as tentativas de manipulação que têm sido forjadas por certos atores políticos que visam denigrir a imagem do líder do PAIGC, numa alegada tentativa para se desviar do foco das tentativas de instrumentalização na base de vitimização étnica que os mesmos atores têm engendrado de algum tempo à esta parte.
Camará desafiou Sori Djaló à apresentar as provas que disse ter em posse sobre a realização de uma suposta reunião, em Patche Ialá, com a participação do Presidente do PAIGC.
Manifestou a sua estranheza perante o que diz ser tanta persistência em invocar a realização de um encontro entre políticos e militares na reserva.
“Os guineenses e o próprio Sori Djaló tiveram conhecimento e evidências de outras tantas reuniões de políticos com a cumplicidade de militares no ativo, alguns até promovidos com o agravante de uma dessas reuniões ter coagitado o “golpe de Estado” que derrubou o governo constitucional do PAIGC da X legislatura”, frisou.
Ussumane Camará repudiou o que diz ser “atitude anti-democrática de Sori Djaló” que enquanto ex-titular do principal do órgão legislativo, Assembleia Nacional popular (ANP) tenta ignorar que o direito à reunião constitui um dos direitos fundamentais num Estado de Direito Democrático.
Condena as “sistemáticas narrativas” de Sori Djaló de acusar o líder de um partido, o Partido da Renovação Social (PRS) em como este seria contra os fulas.
“Isto quando se sabe que muitas figuras desta etnia, incluindo o próprio Sori Djaló tiveram oportunidade de ascensão no seio do partido, tendo ocupado lugares chaves na governação e na ANP e que exemplos não faltam como os casos de Iaia Djaló, Serifo Embaló, Serifo Djaló, Suleimane Embaló, Tomane Baldé entre outros”, salientou Camará.
Aquele responsável para os Assuntos Políticos e Estrangeiros da JAAC convidou ao Sori Djaló para revelar a sua verdadeira intenção de se falar ao regime, despindo o disfarce de vitimização da etnia fula, que segundo Camará jamais funcionará como argumento para perpetuar abusos e ilegalidades do regime de Sissoco Embaló.
Disse que o seu partido jamais irá permitir e tolerar expedientes que visam dividir os guineenses e visando somente assegurar fretes para sustentar um regime que já provou ser incapaz e incompetente para dirigir os destinos deste Povo.
Camará apelou aos militantes e simpatizantes do PAIGC a se manterem fiéis ao partido e a atual liderança e que se permaneçam atentos ao que considera de “manobras e tentativas” de denigrir a imagem de Domingos Simões Pereira, líder do partido.
Conosaba/ANG/DMG/ÂC//SG
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