Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau
MNE guineense diz que acordos assinados com São Tomé vão permitir maior mobilidade
A chefe da diplomacia da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, afirmou hoje que os acordos assinados com São Tomé e Príncipe vão permitir maior mobilidade, como está previsto no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
"Com a assinatura dos acordos vamos permitir uma maior mobilidade, porque é o que está previsto no âmbito da CPLP. Nós vamos a Luanda, em julho, provavelmente adotar o que é o plano de mobilidade", disse a ministra de Estado e dos Negócios Estrangeiros guineense.
A Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe assinaram quarta-feira um acordo de isenção de vistos e um protocolo de cooperação consular no âmbito da visita oficial que o chefe de Estado são-tomense, Evaristo Carvalho, está a realizar a Bissau e que termina sexta-feira.
"Estes acordos que acabamos de assinar são no sentido de efetivar na prática todos estes projetos de mobilidade", salientou Suzi Barbosa.
A ministra dos Negócios Estrangeiros de São Tomé e Príncipe, Edite Ten Jua, salientou que o reforço da cooperação passa "necessariamente por aquelas pastas".
"São de suma importância para nós, desde logo a mobilidade, porque o reforço da cooperação tem de significar um aproximar dos nossos povos, dos nossos cidadãos, e com o acordo de mobilidade isto fica garantido", disse Edite Ten Juá.
Por outro lado, a ministra são-tomense explicou que o reforço da cooperação consular também é "extremamente importante, do ponto de vista da cooperação diplomática" e "do ponto de vista da salvaguarda da situação" dos cidadãos em cada um dos países.
"Estes acordos que podem parecer muito institucionais têm efetivamente a eficácia de tocarem na vida do dia-a-dia do nosso cidadão", sublinhou.
O Presidente são-tomense iniciou quarta-feira uma visita oficial à Guiné-Bissau, tendo mantido encontros com as autoridades guineenses, nomeadamente o seu homólogo, Umaro Sissoco Embaló, e o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.
A visita foi classificada como "histórica" pelos dois chefes de Estado. A anterior visita oficial de um chefe de Estado são-tomense ao país ocorreu nos anos 1970, segundo a chefe da diplomacia de São Tomé e Príncipe.
Conosaba/Lusa
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