quarta-feira, 14 de junho de 2017

«OPINIÃO» "ECOTURISMO UMA ALTERNATIVA DE RENDA ÀS FAMÍLIAS GUINEENSES" - ABDU FATI, ESTUDANTE GUINEENSE NO BRASIL

O ecoturismo é uma nova área da ciência que vem oferecendo uma parcela significativa de renda às famílias desempregadas, mitigando os gastos elevados que deveriam ser sustentados por Estado, através de programas, projetos, e iniciativas de assistência social. Pela exuberante biodiversidade que temos em Guiné-Bissau, 80 ilhas, além disso, temos zonas verdes nas outras partes do país que não são ilhas, as quais apresentam as matas fecundas com diversas espécies de vida selvagem. Para isso, a potencialidade do nosso país, concernentemente ao ecoturismo, cabe-nos criar as ideias novas, sólidas, prementes que nos levarão a ter resultados satisfatórios e sólidos.
Portanto, explorar essa área de maneira que corresponde as expectativas de todos os guineenses, em particular as famílias beneficiarias desse projeto, requer uma boa implementação, uma boa conversa, um bom entendimento entre as partes envolventes, pensando num trabalho em conjunto, sereno, acautelado. Sendo assim, a conscientização das populações, é um passo importante do projeto.
O ecoturismo oferece uma enorme gama de oportunidades aos Estados que souberam explorá-lo de maneira mais organizada e rigorosa, no qual exige bons planejamentos para atingir as metas satisfatórias. Uma família pode encarregar de uma parcela de mata, a qual terá todos os cuidados precisos nela que será de grande valia a esse membro ativo. Por conseguinte, os níveis de pobreza serão reduzidos acentuadamente nessa sociedade.
Através do turismo, os europeus, americanos, asiáticos e outros povos do mundo são fascinantes a beleza da natureza, encantos das espécies especificas de uma determina região, porém, por sorte, essas oportunidades não nos faltam tendo em conta a natureza da nossa biodiversidade, o que deveria ser explorada em benefício das populações locais, que passa necessariamente das entidades competentes a criarem mecanismos ideais que levam projeto ao bom porto.
Por exemplo, se tudo ocorra de maneira almejada, essas famílias não só beneficiam de rendas que derivam das visitas que os turistas fazem nas matas ricas em biodiversidade.  Contudo, a questão dos alojamentos dos turistas deve ser da responsabilidade dessas mesmas famílias, através dos projetos hoteleiros que são as construções de apartamentos que serão divididos a cada família e sem esquecer-se de capacitar, formar os agentes que irão trabalhar nesses novos empreendimentos rurais.
Dentre esses empreendimentos, será necessário um bom investimento em matéria da agricultura, sendo que esses turistas irão necessitar de alimentos saudáveis durante a sua estadia em país. Não admissível que tenhamos turistas que não consomem produtos dos camponeses locais, em benéfico das dos alimentos importados. Urge que o Estado guineense quebre tal paradigma de ficar com as mãos atadas. Perante esse dilema de importar ao invés fomentar a produção massiva dos alimentos que serão levados à mesa dos turistas.
Nenhum país do mundo pode resolver as suas necessidades básicas se não tiver a circulação de bens e serviços, sem houver o emprego das populações nesse país, por exemplo: o emprego gera os salários, os investimentos, circulações de capitais e, criando uma estabilização econômica no país, ou seja, contribui vigorosamente na estabilização das outras vertentes produtivas do país, em particular a estabilidade politica que sempre fique débil quando há instabilidade econômica.
Com o ecoturismo o Estado guineense pode reduzir drasticamente números de pobreza e criando uma nova esperança às famílias guineenses, desde que assuma o compromisso de supervisionar as relações, as transações nele feitas e ao mesmo tempo incentivar as comunidades a preservarem as diferentes biodiversidades do país. Portanto, vale pontuar que o ecoturismo não se faz sem a preservação dos recursos naturais.

 Que bem haja a Guiné-Bissau, os dias melhores virão!
Abudu Fati estudante guineense de agronomia graduando em UNILAB

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