O Partido da Renovação Social (PRS) refutou nesta quinta-feira qualquer responsabilidade na falta de entendimento com o PAIGC para a formação de um novo Governo.
Em declarações aos jornalistas, o porta-voz daquele partido na oposição, Vítor Pereira, disse que o PRS não recebeu qualquer proposta para deter oito ministérios.
Caso houvesse acordo, o PRS manteria as pastas que detinha no anterior Governo, ou seja três ministérios e duas secretarias de Estado, mas que, à luz da nova orgânica, teriam as "competências esvaziadas".
Pereira acusou ainda o PAIGC de ter condicionado a indicação de nomes do PRS para o novo Executivo e disse esperar que o partido no poder agradecesse o apoio que os renovadores sociais deram ao Executivo de Domingos Simões Pereira durante um ano.
Ainda de acordo com o porta-voz do PRS, o PAIGC pretendia "um apoio integral" , o que o partido não podia aceitar por ser "um vexame".
Em declarações à VOA na terça-feira, o presidente do PAIGC e antigo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira afirmou que tinha feito tudo para chegar a um acordo com o PRS e a ala que discorda da actual direcção do partido para integrar um Governo inclusivo, mas tal não foi possível.
Voa/Conosaba
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