José Paulo Semedo visitou Zamora Induta na última semana e constatou que este "tem problemas de saúde" pelo que decidiu avançar ainda hoje com um pedido de "Habeas Corpus" no Supremo Tribunal de Justiça.
O advogado espera que "dentro de 48 horas a 72 horas" o Supremo venha a pronunciar-se sobre o pedido, mandando libertar Zamora Induta, disse.
A Liga Guineense dos Direitos Humanos está a encetar diligências no sentido de visitar Zamora Induta na prisão de Mansoa para saber da sua situação de saúde.
Por ordens do Tribunal Militar Superior, Induta foi detido no quartel de Mansoa a 22 de setembro, em regime de prisão preventiva, por suspeita de envolvimento numa tentativa de golpe de Estado ocorrida em outubro de 2014.
José Paulo Semedo acredita que Zamora Induta "é inocente".
A medida é contestada pelo seu advogado, que a considera ilegal.
"Não havia perigo de fuga", notou Paulo Semedo, lembrando que o oficial até se encontrava sob vigilância militar na sua residência, em Bissau.
O advogado acredita que o Supremo Tribunal de Justiça irá aceitar o pedido de libertação de Zamora Induta uma vez que, disse, o militar foi detido de forma irregular e ainda é necessário "dar tempo ao tribunal" para que possa "ver se há indícios" para sustentar a acusação.
"O tribunal mandou prender para poder ver se há indícios", afirmou José Paulo Semedo, que disse ainda não ter sido notificado, enquanto defesa de Induta, sobre a prisão preventiva, como manda a lei, sublinhou.
Lusa/conosaba
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