quinta-feira, 26 de março de 2015

«CONTRIBUTO/FUTEBOL» CONTRATAÇÃO DE TREINADORES PARA SELECÇÃO GUINEENSE

        Kecói Queta


Qualquer projecto desportivo é, antes de mais, um projecto político. Não existe Ciência ou arte ou desporto independentes, ou isolados, das leis de governação. Contratação de treinador, da sensação de que tudo estava e está bem no reino de futebol guineense. Mas não! A Guiné parou no tempo, por ser uma sociedade marcada pela guerra e ingressos sócias, pelo desemprego crónico, pela falta de habitações e garantias de Saúde, pela ausência de instrução; carências estas que se condicionam uma as outras, num circulo infernal de precariedade e insegurança contínua. Será que é possível alcançar algo numa sociedade assim? Não! É irrisória querer alcançar esse objectivo a curto ou Médio prazo. 

Se queremos trilhar um caminho de progresso no futebol devem ser medidos. Dai a necessidade de cientificar o processo da actuação, sem nunca perder de vista as interrogações fundamentais: futebol para quem? Como? E a que preço.

A contratação de treinador não resolve nada e nem nos leva ao essencial, enquanto não fazer levantamento do estado actual do futebol. Tempo houve que a base da selecção saía do país, quer dizer com isso, o campeonato era bem organizado e competitivo. Actualmente, a maioria Seleccionado vive na Europa. Demostra, no entanto, que a grandiosidade do futebol guineense não teve continuidade desejada. A meu ver o declínio Coincidiu com a criação da segunda divisão e terceira, invés de melhorar degradou.

A Continuidade de bom futebol na Guine não está nos jogadores que actuam na Europa, e nem na contratação do treinador. Mas sim: apostar na formação de quadros, e melhorar as instalações desportiva (futebol) e criar um campeonato “juvenil” entre os clubes sem isso não à continuidade séria e sustentável. E, repensar no campeonato da segunda e terceira divisão… 

Há pessoas ligadas a futebol, defendia o desenvolvimento mas ignoravam-se os factores de desenvolvimento. Não se apresentava projecto, mas defendiam-se intenções. Optava-se pela via mais simples, fácil mas de nula capacidade transformadora: de admitir medidas isoladas que, entre si Próprias são Indiscutíveis, ninguém contesta. Todos reconhecemos a situação de impasse a que se chegou o país continua a não despor de qualquer plano de desenvolvimento nacional. 

Esta situação revela, isso sim, um dado de natureza mais singela: ausência de competência e de rigor. É importante saber de que qualquer processo de trabalho tem na sua composição elementos que resultam de uma actividade cuidadosamente organizada e outros que devem precisamente a factores acidentais. Objectivo principal do planeamento consiste exactamente em procurar conseguir que elementos da actividade cuidadosamente organizada se venham a sobrepor aos acidentais e tendam eliminar estes últimos… 




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