terça-feira, 22 de julho de 2014

PAISES AFRICANOS LANÇARAM FÓRUM PALOP NUMA CIMEIRA EM LUANDA


(FORPALOP)

O Chefe de Estado de Angola, José Eduardo dos Santos, foi eleito o primeiro presidente do Fórum dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (FORPALOP), cuja cimeira constitutiva decorreu em Luanda.

De acordo com o comunicado final da cimeira constitutiva, lida pelo ministro das Relações Exteriores angolano, Georges Chikoti, logo após a assinatura da declaração constitutiva do FORPALOP pelos Chefes de Estado e de Governos dos cinco países que integram a organização, o primeiro mandato deste fórum vigorará entre 2014-2016.Pois, e meu ver aponta objetivos claros, prosseguir os esforços na materialização das ações identificadas no quadro da cooperação entre os cinco países africanos de língua oficial portuguesa, com vista a uma atuação conjunta cada vez mais significativa, influente, e concisa, lê-se no comunicado final da cimeira.
A próxima cimeira terá lugar em 2016, em Cabo Verde.
No discurso de abertura desta cimeira, José Eduardo dos Santos enfatizou que o novo fórum permitirá aos Estados Membros uma melhor afirmação e promoção dos seus interesses no contexto das Organizações Internacionais, Regionais e Sub-regionais em que se inserem e tendo como primazia a solidariedade entre os pais de PALOP, promovendo parcerias nos diversos sectores de desenvolvimento, intercambio no ensino, empresarial através de incentivos as sociedades mistas e outros para que as economias dos 5 países se tornam mais robustas afim de melhor combater analfabetismo, a pobreza, epidemias e pandemias, por forma a permitir desenvolvimento sustentável e uma melhor afirmação no contexto Nacional e Internacional. Sem deixar de reportar A. Cabral, vamos proclamar a nossa independência que é a libertação dos nossos territórios a ter Estado, Governo e vamos dar inicio as libertações dos nossos povos da Guiné e Cabo Verde ,dizia simplesmente com isso, acabar com analfabetismo,epdimiasias, pandemias  e criar condições para uma vida condigna dos nossos povos.
FÓRPALOP- Estiveram presentes nesta cimeira de Luanda, além do Presidente de Angola, os presidentes de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, de São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, além do Primeiro-Ministro moçambicano, Alberto António Vaquinha.
Na abertura da Cimeira, o Presidente de Cabo Verde, apontou a necessidade deste instrumento ser mais ajustados ao novo cenário internacional para que a organização não colida e responda aos desafios atuais e imperioso.
Segundo Jorge Carlos Fonseca, este fórum, vai por isso, conferir mais vigor, sentido útil e alcance operacional à organização dos PALOP, constituída há cerca de 40 anos mas que já não responde completamente aos desafios da atualidade.
Pois, digo sem vaidade e sem bazófia, foi percursor desta visão Amílcar Cabral e Mário de Andrade, juntos e em conjuntos concertamos, articulamos e partilhamos para juntos combatermos o colonialismos português como uma força de união granjeando forças e tornando-nos imbatíveis apesar das nossas insuficiências e fraquezas, juntos fomos muito forte com o povo português do seu lado lutava contra o Estado novo e fascismo todos pela libertação.
Durante o encontro, do FOPALOP, segundo o comunicado final, reafirmaram-se os laços profundos que unem as antigas colónias portuguesas em África, bem como a disposição desde logo destes países contribuir ativamente para que os cinco países possam criar condições entre si e entre todos, uma nova parceria económica e social afim de desenvolver as suas enormes potencialidades económicas para o bem-estar social das nossas populações. “ três simplement”
Recomendaram ainda a revisão dos acordos e protolocos de cooperação entre os cinco países, bem como a "identificação de outras áreas de cooperação futura, com particular realce para a vertente empresarial", tendo em vista reforçar os programas de cooperação em torno dos objetivos comuns partilhados.
Congratularam a propósito das recentes eleições na Guiné-Bissau, que culminaram no restabelecimento da ordem Constitucional, os Chefes de Estado e dos Governos do PALOP apelaram à comunidade internacional para prestar maior apoio ao nosso país, no âmbito dos programas de desenvolvimento e do fundo de emergência que deve rapidamente tomar forma de facto.
Ora posto isto, julgo para uma leitura clara e objetiva no interior da CPLP, fica uma mensagem clara ou CPLP se transforma, contextualiza e abraça as imperiosas necessidades subjetivas e objetivas ou ela ficará apenas no domínio da língua portuguesa e cultura. Ora, a FORPALOP avançará para o necessário e concreto, articulação, parcerias, cooperação necessário e urgente na transformação e materialização do almejado qualidade de vida das nossas populações e com barriga cheia.
Por: Eduardo Monteiro


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