sexta-feira, 18 de julho de 2014

CPLP: PM DE CABO VERDE DEFENDE ADESÃO PLENA DA GUINÉ EQUATORIAL



Opinião pública cabo-verdiana considera que o tema não foi debatido como devia.
Moçambique entrega presidência da comunidade lusófona a Timor-Leste, dia 23, e aponta 6 desafios essenciais.
O Presidente timorense - Taur Matan Ruak, inaugura na terça-feira a ‘Ponte CPLP’, que vai simbolizar o apoio dado pelos países lusófonos a Timor-Leste durante a ocupação indonésia, entre 1975 e 1999.
A ponte, que vai ser benzida pelo Bispo de Díli Dom Alberto Ricardo, tem um comprimento de 180 metros e custou cerca de 13.3 milhões de euros.

Timor-Leste assume pela primeira vez a presidência da CPLP durante a cimeira de chefes de Estado e de Governo, a realizar no dia 23, e que vai ficar marcada pelo regresso da Guiné-Bissau à organização, após a suspensão provocada pelo golpe de Estado de 2012, e pela possível adesão da Guiné Equatorial. São esperadas mais de 800 pessoas na capital timorense - Díli, para participarem nos trabalhos da X Cimeira, que arrancaram na quinta-feira com a reunião dos pontos focais da cooperação. A presidência moçambicana da CPLP apontou seis desafios, para a futura liderança timorense da organização, desafios esses explicados à RDP África pelo porta-voz da Presidência de Moçambique – Edson Macuácua.

Em Cabo Verde, o chefe do governo - José Maria Neves, espera que a Guiné Equatorial seja admitida como membro de pleno direito da CPLP. O primeiro-ministro afirma que Cabo Verde apoiou a adesão da Guiné Equatorial desde a primeira hora. A possibilidade da entrada da Guiné Equatorial na CPLP divide a opinião dos cabo-verdianos ouvidos pela RDP-África. No entanto, num ponto todos parecem estar de acordo: o assunto não foi debatido com a profundidade que seria desejável.

Sem comentários:

Enviar um comentário