Depois do fecho das "smart shop" que vendiam em Portugal novas substâncias psicoativas, os consumidores passaram a encomendar essas drogas no estrangeiro, exclusivamente pela Internet. E assim escapam à Polícia.
São as chamadas "smart drugs", feitas a partir de produtos químicos que, até ao ano passado, eram de venda livre em Portugal e encontravam-se facilmente em qualquer "smart shop". Apesar da publicação de uma lista de cerca de 160 novas substâncias psicoativas proibidas e o consequente encerramento das lojas, o mercado não desapareceu. Apenas evoluiu para a Internet.
"As vendas na Internet eram previsíveis. Aliás, já existiam antes de se encerraram as 'smart shop', com a lei do ano passado. "É sabido oficiosamente que o mercado está virado para a Internet, embora haja menos notícias de situações agudas nas urgências dos hospitais de consumidores com problemas graves de saúde devido a esse tipo de drogas. Pode significar que os consumidores estão mais cautelosos", explicou, ao JN, Álvaro Carvalho, diretor do Programa Nacional de Saúde Mental.
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