Não tem mal nenhum se vier a acontecer, morrerá solteira e, porque não, ninguém leva a mal. Acontecendo, não seria a primeira vez ou só na Guiné-Bissau que pontualmente se sabe de sepulturas anónimas ou infelizmente nem sequer isso, mas que fazer!? Se a inteligência também é sentida como conjugação de oportunidades, que pensar ao lembrarmos crimes que ficaram impunes até hoje, não havendo sequer indícios sobre se haverá ou não julgamento.
Temos esta imagem negativa da Justiça no meio ambiente social, onde a autoridade legal permanece silenciosa, podendo até ser reacção típica da investigação criminal no terreno ou não, mas oficialmente ninguém diz nada sobre o assunto. Pensamos que o Povo merece ouvir um ponto da situação, até para evitar falsos comentários sobre este mistério, porque deve haver transparência e esclarecimento sobre esta matéria.
É inédito mas é este o quadro da situação, tudo ainda sem data marcada para julgamento. O que nos leva a interrogarmo-nos se é oportuno no tempo e no espaço haver julgamento, se há ou não condição material para se fazer justiça, sendo que, cada caso é um caso, mas o que se passa nesta situação?
Por exemplo, uma simples prescrição técnica poderá ditar uma impossibilidade de haver julgamento, sabemos. Aqui as datas são etiquetas jurídicas determinantes, porque no mundo dos Tribunais os prazos são para se cumprir, embora na memória afectiva, as regras sejam outras, por isso perguntamos e aguardamos serenamente por respostas superiores em relação à Justiça que permanece calada.
É bom lembrar que há luto psicológico que não se faz, o que quer dizer, que muitas famílias continuam sentindo-se injustiçadas na sua dor, este luto permanente não depende de questões de natureza material, mas sim psicológica. Facto que leva muitos a clamar por “justiça” íntima, independentemente do tempo e da distância em relação ao crime cometido. Por isso, o Tribunal tem que dizer, quebrar este silêncio, dar respostas no sentido de esclarecer e contribuir para a tranquilidade do Povo.
Por isso, faz falta uma abordagem humanista e jurídica sobre o assunto das mortes por julgar formalmente, porque não vale a pena enfiar a cabeça na areia, sem decência, ciência ou sapiência.
Alguém tem de falar com o coração na boca, sobre tudo aquilo que o Povo traz atravessado na garganta, porque a falar é que nos entendemos, acredite.
Isto é deveras complexo e embaraçoso, trata-se de uma luta contra o tempo, por um lado, mais do que apontar culpados, a hora é de “fabricar” soluções possíveis, e por outro, torna-se necessário uma resposta, fazendo o ponto da situação, para não parecer que tudo está esquecido ou não se está a fazer nada.
A crise global que afecta o País dura há décadas, culpados são muitos e com várias faces de dirigentes e vários partidos políticos. Todos estiveram e alguns ainda continuam no terreno, infelizmente, durante estes quarenta anos, serviu tudo para implantar a arquitectura criminosa, que arruinou o País, desviando seus benefícios para um grupo de pessoas, que dividiram o bolo sabendo bem o mal que fizeram à Guiné-Bissau.
Alertamos para a necessidade de restabelecimento de prioridades para o controlo administrativo do Estado. Um controlo eficiente para evitar dar o ouro ao bandido mais uma vez, pense camarada!
Uma comparação saudável pode fazer-se com o filme do nosso querido realizador Flora Gomes, “Republica di Mininus”, um excelente exemplo para reflexão (o grito de desespero sobre conflitos em África – em ficção), que coloca múltiplas facetas duma realidade socio-cultural degradante, que chega ao seu limite, mas não morre, nem entra em coma profundo, porque afinal, solta-se-lhe o último grito de revolta de um Povo.
O pedido de socorro que ecoou acordando seus filhos menores de idade, para acudirem a Mãe-África (que neste caso, bem podia ser a nossa Guiné-Bissau! ).
E responderam os mais novos sem pensar duas vezes, arregaçando as mangas para travar a degradação imposta por mãos criminosas dos corruptos Guineenses. Desta vez vimos a frontalidade reparadora, necessária, a actuar para mudar o destino do País, assumindo a dianteira do movimento de mudança, numa tentativa de colocar ordem na Casa.
Tudo aconteceu porque os mais velhos (governantes) descuidaram, ao ponto de abandonarem o barco à deriva, fugindo com o que conseguiram extorquir do Povo, deixando um quadro caótico na administração do Estado, o que vem manchar o nome da Guiné-Bissau no plano Internacional.
“Sy Garamdy dy Kássa ta tchámy, Fydjúz tudu, ta nór’nóry” (se um pai for bêbado, os filhos serão negligenciados…), in. José Carlos Schwarz – Pioneiro da música moderna Guineense.
Perguntamos quem tem razão, num País onde se cultivou ao longo de quarenta anos, a apetência para a discórdia e inoperância do sistema político nacional?
A confusão atingiu o seu estado limite na incapacidade técnica, perguntamos quem tem razão na política, os mais “velhos” ou as novas ideias?
Hoje há demasiados políticos no parlamento, lembrando que onde se trabalha pouco há sempre demasiadas moscas e, talvez por pouco movimento útil num espaço fechado, as moscas chegam a dormir de pé por ninguém bulir nelas. Moscas ágeis que conhecem bem o terreno, onde há “carne”, espertalhaças como são, aparecem sempre para barrar a boca do Povo.
Com políticos a mais e sem respostas às questões pertinentes do Estado Guineense, não vamos lá, não temos quem nos defenda.
O roubo, o desvio de fundos, a gestão danosa, o crime económico contra o Estado, de tudo um pouco no que há de mau, a Guiné-Bissau já sofreu impávida e serena.
O País assistiu a tudo calado, nenhum dos “políticos” inquiriu os abusadores sobre os porquês de tanta exploração da “mãe” até cair.
Muitos adoptaram o comportamento de silêncio, aguardando a provável “fatia” do bolo, ou então, por medo de sofrer retaliação e morte, permaneceram calados, o que é compreensível para proteger a própria vida.
Perante este quadro, temos um bolo todo esburacado, onde alguns meteram o dedo e comeram sem hesitar, mesmo debaixo dos olhos da própria “Mãe”.
Por enquanto esta culpa está solteira nas suas escapadelas na hora do lobo, mas há testemunhas oculares com boa memória dos factos, o Povo não esquece!
Parece-me oportuno partilhar aqui o meu terceiro e último receio, que assenta única e exclusivamente no juízo final, na atribuição da “culpa” (ainda solteira) pelo estado material e político da Nação.
Penso que se concluírem haver um “único” culpado ou poucos (escolhidos estrategicamente para tapar o sol com a peneira), deixando de fora os verdadeiros “maestros” do crime contra o Estado, seria o maior absurdo e irracionalidade cometidos, caso venha a acontecer o juízo final apontar para um “único” culpado, devo dizer concluindo, que mais uma vez falhamos, ao evitar o caminho da verdade!
Por falta de coragem e de seriedade institucional não assumimos os nossos erros, acabando por cometer sempre os mesmos “pecados”.
Porque sem apurar responsabilidades a tendência é vermos o mal nos outros, nunca somos nós os culpados de nada, é sempre por causa do “outro” nunca de nós próprios. Somos constantemente invadidos por cegueira técnica numa política de incompetência óbvia e cobarde, por nunca chamar os bichos pelo nome.
Sendo esta uma das razões principais porque perdemos muitas vezes a raiz do pensamento reparador, falhando na tentativa de correcção de políticas e de projectos de desenvolvimento do País!
Aproveito para contar uma pequena história de uma família numerosa, onde era cabeça de casal, um senhor na curva dos seus noventa anos, a quem chamavam “nhu’ Partido” (Sr. Partido). Um valente guerreiro, lutador destemido, um homem muito sério e correcto no trato, um verdadeiro Homem Grande, muito respeitado e respeitador, como era reconhecido na aldeia.
Nhu-Partido teve muitos filhos (rapazes e raparigas), cuidou de todos eles, enquanto pode, até à idade adulta. Mais tarde, uns saíram de casa para ir procurar vida, longe dos pais, outros ficaram em casa para trabalhar. Cada um seguiu tentando sua vida, com resultados muito diferenciados, havendo insatisfação ou frustração nalguns, mas por sua responsabilidade e decisão pessoal, que falharam.
No entanto alguns filhos tendo tido maus resultados nas respostas que a vida obrigou, falharam sempre em quase tudo, além de frustrados que ficaram,passaram a culpar o velho pai e a responsabilizá-lo pelos seus próprios falhanços na vida.
Tratando-se de filhos com idade para tomarem conta de si próprios, em vez de assumirem os seus erros e fracassos na vida, continuam a culpar o “pai”, a insultá-lo ou a fazerem-se de vítimas, disparando contra o pai ataques injustificados para chamar a atenção!
Há que lembrar que estes pais cumpriram sua missão, “lavaram e limparam o rabo aos meninos”, até estes atingirem a maioridade, entrando na vida activa, na esperança de vê-los triunfar, o que não aconteceu com todos os filhos. Mas hoje estes pais assistem a maior confusão, preferiam estar mortos e enterrados numa campa anónima, a assistirem a tamanha vergonha, com acusações infundadas e traiçoeiras numa idade já de si avançada!
Este “pai” bem podia ter outro nome verdadeiro, o - PAIGC – que hoje é apontado como sendo o único “culpado”, penso que tem culpas no cartório, mas não será o único culpado de há quarenta anos a esta parte, penso.
Não concordo, por isso questiono semelhante conclusão e análise, que me parece suspeita, tendenciosa, típica de uma campanha eleitoral, usada entre adversários políticos.
É melhor repartir as culpas pelas aldeias, parece mais justo, porque não vale a pena sacudirmos a água do capote numa altura de reunificação entre Guineenses, penso.
Quando pensos nisto vêm-me à memória alguns políticos Guineenses, outros, aparentemente reformados, mas que mandam recados de boca constantemente. Muitos começaram a sua militância no PAIGC, hoje zangados com os resultados pessoais da vida que escolheram, abandonaram a sua primeira militância e foram criar outro Partido (o que não discordo). Mas é bom lembrar que antes foram governantes, usaram seu livre arbítrio para o bem e para o mal, fizeram o que entenderam, participando activamente em tudo, directa ou indirectamente, também nesta desgraça a que chegou o País.
Hoje, os mesmos camaradas pertencem a outro partido, julgam-se travestis bem-sucedidos na arte camaleónica, tentam em vão mudar de cor o interior do seu estado de espírito politizado, para apontar o “dedo” a um único culpado (o PAIGC), ficando os próprios de fora, o que dá vontade de rir. Pois não estamos a viver em terra de cegos, onde quem vê é rei, há mais camaradas com sentido de observação diferente.
Um Partido político não é um corpo abstrato – são pessoas – que mudam quando querem, os há, que já pertenceram a mais do que um partido político, mas não fizeram plástica na face e nem trocaram de massa cinzenta, estão aí, e não vejo mal nisso!
Camaradas que estiveram nos vários governos do PAIGC, que andam aí como independentes, simpatizantes do partido, amigos de ”chefes” ou amigos de amigos, alguns destes, também têm cota parte de responsabilidade nos resultados a que chegou o nosso País, ponto final.
Não podemos aceitar que hoje sacudam a água do capote e amanhã passem a “santos”, o que seria um insulto à memória do Povo.
Mais vale estarmos calados e colaborarmos na reflexão conjunta para controlarmos a crise, do que “parlar” com segundas intenções, para confundir os menos atentos.
O PAIGC trouxe da Luta de Libertação Nacional a dignidade para o Povo, a nacionalidade, como um Pai-revolucionário de cabeça levantada.
Mas logo depois muitos camaradas do Partido alienaram certos valores ideológicos o quanto puderam, os ideais e propósitos traçados pelo Intelectual Revolucionário - AMÍLCAR CABRAL – sacrificando assim os princípios em prol do desenvolvimento dos Povos da Guiné-Bissau e Cabo Verde. Estes valores foram minimizados, diria que por ignorância e leviandade de certos lideres, progressivamente até que conseguiram levar avante a perversão continuada dentro do PAIGC, e na Guiné-Bissau, o que deu no que deu, e está à vista de todos.
PAIGC saiu sempre fragilizado das resoluções de conflitos internos com os seus militantes. Não conseguindo travar certos focos divisionistas internos que se alastraram com o tempo, como consequência perdeu o controlo coeso da sua Direcção do Partido.
Aos grupos, cada um foi fazendo política à sua maneira, uns saíram e filiaram-se no novo partido, outros saíram mas frustrados, mas na sua maioria de militantes, não desistiram de empurrar o PAIGC rumo às conquistas do futuro. Continuam de pedra e cal a assumir o destaque e comando deste Partido histórico entre nós na sua luta diária.
Muitos ex-militantes do PAIGC que abandonaram revoltados o partido, ainda politicam (com dor de cotovelo) em torno desta organização política e sua forte influência como o maior Partido com assento Parlamentar no País até hoje.
Outros ainda, estarão mais revoltados com o PAIGC de hoje, e insistem em matar o “Pai” assumindo seu – “Édipo” – mal resolvido na política, com agressividade através de insultos que fazem, com queixas veladas, quando os próprios não fizeram melhor enquanto dirigentes na mesma organização política. Hoje são “foguetes” projectando suas frustrações, culpando o PAIGC do mau estado da Nação (o que é na maior parte, verdade), são realmente os maiores culpados.
Mas outros serão igualmente culpados e, não se livram do peso desta mesma culpa, por hoje militarem noutros partidos.
Muitos que atiram pedras acusando outros do estado caótico do País, têm telhados de vidro. Os próprios tomaram parte activa como políticos durante muitos anos e em vários Governos…
Apontar só a “sigla” (PAIGC) como único culpado, não é totalmente transparente e justo, i. é, quando queremos culpar todos os que realmente fizeram parte da “tripulação”, como responsáveis pelas rotas seguidas até ao desastre actual do País.
Passar a esponja na história de vida de um Povo, porque se pretende “limpar” a imagem de certos dirigentes, sabemos que não resulta, porque o Povo não esquece a própria vida.
Aceitar a tese de “culpa” do filho único, seria o mesmo que concordarmos que um progenitor culpasse a mãe do facto do filho nascer deficiente, o que seria de todo, um absurdo!
Vamos com calma camaradas, ninguém morre por optarmos pela verdade dos factos, penso. Mais do que descobrir culpados, a hora é de reunir esforços para resolvermos os problemas da Nação.
Ao menos que tenham a humildade de admitir que alguma coisa falhou enquanto dirigentes, por isso, alguma “culpa” guardam na sua consciência, como responsáveis que foram no exercício das suas funções de Estado e do Governo.
Penso que um bom Pai – “é aquele que permite substituir-se pelos filhos, no colo da mãe” - temos o exemplo de antigos militantes do PAIGC, que com total liberdade saíram para fundar ou militar noutro Partido, criaram uma família politica autónoma e independente, sem darem passos atrás para vir insultar o “Pai” de forma velada, fingida, querendo talvez atingir o verdadeiro Pai da Nação – AMÍLCAR CABRAL – o ideólogo do PAIGC, será?
Seja como for, penso que chegou a hora de sermos adultos de uma vez por todas, e pararmos de fazer queixinhas do velho “Pai”, porque já temos idade de quarenta anos de “independência”, para sabermos resolver os nossos problemas, sem projectar os erros cometidos sempre nos outros!
A culpa do estado do País é a máscara vergonhosa que serve bem a muitos políticos do passado e do presente, no nosso País. Uma máscara com cores partidárias identificadas nesta desgraça, que alguns parecem querer fugir dela, mas que manchou o Estado da República da Guiné-Bissau, ninguém tem dúvida.
Aproveito aqui para deixar claro que – não sou do PAIGC – mas sei que esta organização política está passando por momentos difíceis de crise de comunicação, que impede os respectivos líderes de chegarem a um entendimento nas questões cruciais, rumo ao congresso que ainda está por concretizar. Aos seus militantes, desejo boa sorte na vida politica.
Aconselho a que haja cedência para se resolver o impasse que bloqueia o avanço para o congresso, evitar se possível os Tribunais, porque são lentos nos processos, e deste modo, não se adiar o PAIGC do futuro neste Congresso, permitindo aos militantes escolherem a sua nova Direcção do Partido.
Hoje, para todos os Partidos políticos na Guiné-Bissau, apelamos para que haja patriotismo, honestidade, competência, força de vontade e persistência, para sairmos desta crise politica, económica e sociocultural que afecta o nosso País.
Sabendo que as eleições de Março, por si só, não resolverão os problemas do País, também não é menos verdade que as Eleições têm um impacto e expectativa elevadíssimas no plano internacional, que obviamente devem tomar destaque sem hesitar, cumprindo-se o calendário!
As resoluções para os problemas serão agendadas à posteriori, mas por agora, cada coisa no seu tempo e lugar, uma de cada vez, porque temos tempo depois das eleições!
Mas se a culpa vier a morrer “solteira”, é deixá-la apodrecer no buraco (aconselho), há mais vida positiva para conquistarmos juntos, não somos coveiros, e não se vive duzentos anos!
Não percamos mais tempo a acordar o morto, e vamos tratar de vida. Caso contrário, neste ajuste de contas permanente, vamos continuar a fazer vítimas e órfãos entre irmãos Guineenses, enquanto bandidos de olhos azuis, castanhos e pretos, riem à nossa custa.
Importa agora reabrirmos os olhos e não repetir os erros de outrora, que foram cometidos por imaturidade política, ignorância, leviandade, ganância, egoísmo, falta de patriotismo e de sentido de Estado.
O princípio do prazer sobrepôs o princípio da realidade, infligiram-se regras de um Estado soberano, fomentando a continuidade da má politica e a perversão dos ideais progressistas do desenvolvimento do País, o que destruiu valores da nossa Guinendade, como hoje ninguém duvida.
No entanto, graças a este “subdesenvolvimento” em que o País está mergulhado – paradoxalmente veio beneficiar o Povo - acabando por evitar o saque total, nestes quarenta anos de Independência!
Digamos que contribuiu este “atraso” de desenvolvimento para não permitir maior exploração criminosa da Nação Guineense, dada a ausência de infraestruturas e de tecnologia exigidas, escapamos da pior exploração possível, penso!
Porque senão, camaradas, com políticos corruptos da nossa praça, a tal “serpente que papa dinheiro”, teria engolido todo o capital proveniente da exploração industrial e ainda, talvez mais alguns de nós como sobremesa … (kkkkkkkk…), e esta hein?
A esta hora muitos guineenses inocentes estavam como estrume, num canteiro anónimo ou talvez nem isso…
Se por pouco nos matamos uns aos outros sem mudar de mentalidade, mantendo este comportamento radical e agressivo, certo será, que um dia avançamos para uma guerra de “olho por olho e dente por dente”, aí vamos ter uma nova sociedade de cegos e desdentados onde quem tem um olho, passa a reinar. Será o mesmo que passarmos todo o OURO ao bandido, deixando de ver e de controlar o que é nosso.
Tudo isto é possível de acontecer se perdermos este comboio gigante e ficarmos às escuras, pense Camarada!
Ninguém é perfeito, existe sempre uma possibilidade de mudança ao nosso alcance, vamos a tempo ainda de embarcar neste movimento de mudança positiva, aproveitar sua corrente magnética e fluir rumo ao progresso e bem-estar para todos nós, Guineenses e não só.
Viva a Guiné-Bissau com Paz, Progresso e Desenvolvimento para o Povo, se Deus quiser.
Djarama. Filomeno Pina.
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