sábado, 18 de janeiro de 2014

SÍRIOS NO BRASIL TENTARAM EMBARCAR NUM AVIÃO DA TAP!

Todos tinham bilhetes emitidos em Istambul. A polícia brasileira desconfiou dos passaportes romenos, o que levou as autoridades a confirmar a identidade dos suspeitos junto do Consulado romeno
Um grupo de cidadãos sírios voltou a tentar embarcar num avião da TAP no Brasil com destino a Lisboa, lê-se hoje no “jornal de Negócios”. O episódio deu-se no sábado passado, voltando a repetir-se o sucedido em Guiné-Bissau.
Onze sírios, entre eles duas crianças com menos de dois anos, embarcaram no avião em Fortaleza, com documentos que os identificava como romenos. Este é mais um caso a envolver cidadãos sírios que  tentaram chegar à Europa através de Portugal.
Aparentemente refugiados, os onze cidadãos acabaram por ser detectados pela polícia brasileira e impedidos de embarcar. Com destino a Lisboa, a capital portuguesa seria apenas um meio para chegar à cidade francesa de Toulouse.
Divididos em duas famílias, uma de seis e outra de cinco elementos, todos tinham bilhetes emitidos em Istambul. A polícia brasileira desconfiou dos passaportes romenos, o que levou as autoridades a confirmar a identidade dos suspeitos junto do Consulado romeno daquela cidade.
A guerra cívil na Síria tem levado a que muitos habitantes daquele país procure refugiu na Europa. Há sírios que chegam a pagar cinco mil euros à máfia por um passaporte falso.
No dia 10 deste Dezembro 74 sírios, entre adultos e crianças, embarcaram à força no aeroporto de Bissau, depois de pressões à tripulação da TAP, por parte do ministro guineense do Interior, para Portugal sob alegação de constituírem perigo para a segurança interna da Guiné-Bissau. Para o presidente de transição, o incidente complicou as relações com Portugal, afectou a imagem externa da Guiné-Bissau e ainda "lesa a dignidade dos guineenses".

Por essa razão, a companhia aérea portuguesa deixou de efectuar voos para aquele país. A tomada de posição do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, foi criticada pelo ministro da Presidência da Guiné-Bissau, Fernando Vaz, que em entrevista ao semanário "Expresso" atacou a posição do governante português: "É uma expressão infeliz. Tal como foram infelizes as declarações de Machete, recentemente, em relação a Angola", criticou o porta-voz do governo de transição, que diz igualmente não perceber a razão de ser do ultimato feito por Portugal, que pede garantias a Bissau de que casos semelhantes não voltem a acontecer naquele aeroporto.

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