A população da Guiné-Bissau volta a ter pão, a partir de terça-feira, a 150 francos cfa depois de um consenso alcançado hoje entre o Governo e os padeiros por intermédio do Presidente da República.
"A partir de amanhã (terça-feira), o consumidor final terá pão a 150 francos cfa (0,22 euros)", garantiu o ministro das Finanças, Suleimane Seidi, secundado pelo presidente da associação de padeiros, Adulai Djalo.
Padeiros e Governo conversaram sobre a discórdia que provocou escassez de pão, há uma semana, numa reunião promovida pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.
O chefe de Estado tinha mandado os padeiros continuarem a vender o pão a 200 cfa (0,30 euros), depois destes profissionais terem iniciado um protesto em que exigiram a redução do preço da farinha para poderem vender mais barato.
O protesto começou logo que entrou em vigor, a 24 de setembro, a redução de 200 para 150 cfa incluídas nas medidas do Governo para atenuar o custo de vida e que começaram por baixar o preço do arroz, o principal alimento da população guineense.
Os padeiros tradicionais pararam os fornos e retomaram a produção com o preço antigo de 200 cfa, depois da primeira reunião com o Presidente da República, na qual Sissoco Embaló se comprometeu a chamar as partes para discutirem o assunto.
Conosaba/Lusa
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