segunda-feira, 3 de abril de 2023

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, exonerou a Ministra da Educação Nacional, Martina Moniz, por supostamente não ter acatado as “ordens ” de revogar os despachos da exoneração de alguns diretores das Escolas públicas na Guiné-Bissau, disse a O Democrata uma fonte próxima da dirigente do Partido da Renovação Social (PRS).

Esta tarde, através do decreto presidencial n°23/2023, o chefe de Estado exonerou Martina Moniz “sob proposta do primeiro- ministro, e fazendo o uso das competências que lhe são conferidas pelo artigo 68°, al. I), conjugado com o artigo 70°, ambos da Constituição da República”, nomeando no lugar a antiga secretária de Estado de Plano e Integração Regional, Mônica Buaro da Costa, que também foi exonerada das suas funções, através decreto presidencial n°24/2023.

Nos dois decretos de exoneração, o Presidente da República não invocou as razões do afastamento da antiga deputada da Nação pela lista dos Renovadores, mas uma fonte de O Democrata acredita que a exoneração seja motivada por “desrespeito à hierarquia”.

“Ela foi ontem em Conselho de Ministros perguntada pelo Presidente da República se revogou os despachos, respondeu-lhe que não os revogou. Logo ela foi expulsa da reunião. Inconformada com essa atitude, a ministra reuniu-se com os membros do seu gabinete e ato contínuo foi escrita uma carta de pedido de demissão, antes de sair o decreto”, relatou a fonte.

Refira-se que a dirigente dos Renovadores, Martina Moniz, foi nomeada no dia 14 de junho de 2022, Ministra da Educação Nacional, através do decreto presidencial n°32/2022, depois de o Tcherno Djalo, um dos vice-presidente do PRS, ter recusado tomar posse com o atual presidente Interino, Fernando Dias, e Mário Siano Fambe, também um dos vice-presidente do partido.

Por: Tiago Seide
Conosaba/odemocratagb

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