O Centro de Promoção Agroindustrial (FUNDEI) pretende formar em dois anos, mil mulheres a nível nacional, em técnica de processamento de produtos locais por forma a torná-las autónomas.
Neste quadro, já se formou 19 mulheres formadoras, no âmbito de assistência técnica do projeto de apoio à Autonomização e Inclusão Financeira das Mulheres e Jovens nas fileiras do caju, frutas e legumes.
No ato de encerramento da formação dos formadores, o representante do ministro da Agricultura, João da Costa, considera as mulheres pilares do desenvolvimento da Guiné-Bissau, pelo que o governo tudo fará para apoiar as suas iniciativas.
“ Vocês são pilares do desenvolvimento da Guiné-Bissau porque em todo os dominios e esfera, a mulher é cabeça do desenvolvimento”, realçou João da Costa.
Em nome das colegas formadas, Eugenia Malaca, da Região de Oio disse que é este o tipo de formação que as mulheres estavam a procurar há anos, por isso, prometeu que vão multiplicar a formação recebida.
“ (..) Estamos a espera desta oportunidade há anos, neste caso tudo faremos para multiplicar a formação para que as mulheres continuam na senda de ser autónoma”, referiu a formada.
A presidente da Plataforma Política das Mulheres, Silvina Tavares, disse que a participação da mulher na economia é fundamental, por isso, pediu apoio para as mulheres por forma a terem as suas autonomias.
“Mulher na economia é fundamental como também na igualdade de género e na democracia, a mulher tem vindo a revelar-se sempre”, diz para depois questionar o porque das mesmas não serem apoiadas.
No que se refere a formação, o Centro de Promoção Agroindustrial explica que entre as mil mulheres em perspetiva de formação, quinhentas vão iniciar ainda este ano de 2023 e as outras quinhentas serão em 2024.
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