A Guiné-Bissau pediu hoje apoio ao Banco Islâmico de Desenvolvimento para desenvolver o setor agrícola, tendo em conta o aumento dos preços mundiais, disse o ministro das Finanças, Ilídio Té.
"Falámos com o Banco Islâmico de Desenvolvimento e eles estão disponíveis para apoiar o setor da agricultura para que possamos ter a nossa soberania e independência alimentar", afirmou o ministro das Finanças guineense.
O governante falava no final de um encontro com uma missão do Banco Islâmico de Desenvolvimento, que chegou hoje ao país, para avaliar os projetos em curso na Guiné-Bissau.
Em declarações aos jornalistas, o ministro disse que o mundo "está num momento difícil por causa da guerra na Ucrânia".
"Houve um aumento significativo dos preços dos produtos de primeira necessidade no mercado. É um fenómeno global e devemos apostar mais na agricultura. Temos de ter autossuficiência alimentar. Nos anos 60 a Guiné-Bissau exportava arroz", salientou Ilídio Té.
Além do apoio ao desenvolvimento da agricultura, o ministro e o Banco Islâmico de Desenvolvimento abordaram também a possibilidade de investimento no desenvolvimento industrial, minas e saneamento.
"Acelerar as coisas e avançar com os novos projetos que estão na manga", disse, sublinhando que o Banco Islâmico de Desenvolvimento é um dos parceiros mais antigos do país.
O representante do Banco Islâmico de Desenvolvimento para o país, Eddie Omar Davis, afirmou que o objetivo da missão é continuar o diálogo para o "desenvolvimento da Guiné-Bissau".
Entre os projetos daquela instituição financeira no país, o representante destacou o apoio à construção da estrada entre Safim e Dugal para a integração regional com o Senegal.
A formação profissional para aumentar as oportunidades de emprego para jovens guineenses foi outro dos projetos destacados por Eddie Omar Davis.
A missão vai permanecer em Bissau até quinta-feira, tendo previstos alguns encontros com outras autoridades guineenses e visitas aos projetos em curso.
Conosaba/Lusa
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