O residente do Comité Executivo da Comissão Multissectorial de Luta contra Sida, Tuberculose e paludismo manifestou-se triste com o desaparecimento dos medicamentos doados pelo Fundo Mundial para o combate destas endemias.
Mamadu Saliu Bá que falava a margem do seminário de um dia sobre riscos e medidas de mitigação disse também que o país vai beneficiar de quase 30 milhões de dólares do fundo mundial para dois anos.
«Para os dois próximos anos (2018-2020), vamos ter uma locação de quase 30 milhões de dólares. Fiquei triste com o roubo de medicamentos financiados. Houve roubo e sabemos quem roubou e a farmácia que vendeu os medicamentos mas não foram responsabilizados. Temos também as dificuldades em termos de mudanças constantes nas estruturas de saúde que não facilita muito os trabalhos com os parceiros», lamenta Saliu Bá.
Entretanto, o coordenador do Fundo Mundial para a Guiné-Bissau, Joshua Galjour assegura que o inspector-geral da organização já está a seguir o dossier do roubo de medicamento, tendo sublinhado que “ o Fundo Global tem uma política de tolerância zero para fraudes e roubos. Estamos neste momento a seguir este dossier pelo nosso inspector-geral que faz um seguimento do roubo dos medicamento aqui na Guiné-Bissau. Ao nível da equipa país, estamos a trabalhar com todos os implementadores para assegurar que temos todos as medidas de controlo necessário para prevenir mais uma vez o roubo de medicamentos”, explica.
No seminário que juntou técnicos de diferentes estruturas hospitalares serão debatidos os temas resumo de processo de gestão de riscos e controlos de fundo global entre outros.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba
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