Trinta e cinco elementos da Guarda Nacional (GN) e da Polícia de Ordem Pública (POP) da Guiné-Bissau terminaram hoje um curso de formação sobre manutenção da ordem, numa ação ministrada por três formadores portugueses.
Na cerimónia, que culminou com a entrega de diplomas, o embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, António Leão Rocha, salientou que os formandos foram dotados de conhecimentos que vão reforçar o seu sentido profissional.
Além da componente modernização, os elementos também foram capacitados com noções sobre a ética de uma autoridade numa sociedade democrática.
Modernizar as forças, criar um ambiente "mais profissional" e ligado a "valores democráticos do papel de forças de segurança, é o que se pretende", notou António Leão Rocha.
O embaixador de Portugal frisou que a ação de formação decorreu dentro da programação da cooperação entre Bissau e Lisboa no âmbito das prioridades definidas com o Governo eleito em 2014 - entretanto demitido pelo Presidente da República, a 12 de agosto.
O facto de a Guiné-Bissau estar sem executivo não poderá colocar em causa os programas de cooperação agendados com Portugal, notou o embaixador, frisando que as iniciativas continuam com o Governo em gestão.
José António Marques, o Comissário-Geral da Policia de Ordem Pública da Guiné-Bissau, felicitou a embaixada de Portugal e os três agentes portugueses que ministraram o curso, que durou 21 dias.
"No processo de modernização e capacitação dos agentes da ordem, um passo significativo foi dado no caminho certeiro de se chegar à devida valorização das nossas forças de segurança", defendeu António Marques.
O Comissário-Geral da POP guineense é da opinião que os agentes formados estão agora "melhor preparados" para "ostentarem o distintivo e as insígnias" com "rigor e disciplina", frisou.
"Ter uma formação sólida convergente com os valores compartilhados é fundamental para o fortalecimento das nossas instituições, contribuindo para que todos a quem atendemos se identifiquem com as nossas forças ao saber que aqui protegemos, em última instância, a democracia", disse o coronel António Marques.
Lusa/Conosaba
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