“A promoção da agricultura e o desenvolvimento rural revestem-se de uma importância capital, enquanto instrumentos importantes para a criação das condições favoráveis para combate a pobreza, a má nutrição e a insegurança alimentar”, o Primeiro-ministro, Carlos Correia
Sob o lema a “Proteção Social e Agricultura: Quebrar o Circulo vicioso da Pobreza Rural.” hoje, dia 16 de outubro, teve lugar na Região de Biombo, sector de Safim, a cerimónia da celebração do Dia Mundial de Alimentação.
A cerimónia a que assistiram varias individualidades, nomeadamente os ministros, os responsáveis das organizações internacionais da FAO, Sr. Joachim Laubhouet Akadié e do PAM, Sr. Ussama Osman, o Governador da Região, administradores locais e chefes tradicionais, foi presidida pela Sua Excelência, o Primeiro-ministro, Sr. Eng. Carlos Correia.
Ao discursar o Chefe do Executivo, felicitou o Diretor-geral da FAO, que sabiamente vem dirigindo a organização e por mais uma efeméride, realçando a importância do Dia que se comemora em mais de 150 países do mundo.
Também, enalteceu o papel preponderante, que a FAO, enquanto organismo internacional, que promove a irradicação da fome, a má nutrição e insegurança alimentar no nosso planeta, vem jogando à nível mundial ao longo dos anos.
Referindo ao Lema escolhido, o Chefe do Executivo assegurou que “para além da sua importância e atualidade, interpela a todo o mundo à uma uma reflexão profunda, sobre a necessidade do reforço da proteção social e de criação das condições cada vez mais justas e favoráveis para vida mais digna no nosso Planeta.”
Ainda, salientou que o momento constitui uma ocasião para renovar os compromissos do Governo que dirige, face ao combate à pobreza, a má nutrição e insegurança alimentar no nosso país, por intermédio da implementação de programas e projetos concretos, contidos no Programa do Governo.
Considerando que o sector primário, constituído por agricultura, pecuária, exploração, florestal e as pescas constitui a espinhal dorsal da economia nacional, que representa 50% do PIB, fornece 85% de emprego e contribui com quase 93% das exportações, advertiu que infelizmente até aqui a nossa agricultura assenta-se essencialmente numa pratica de subsistência. Nesse sentido, para inverter essa situação o governo, em coerência com o DENARP II, instrumento que define um conjunto de ações de desenvolvimento e valorização do sector agrário, elaborou estratégias medidas e programas de ações para o sector agrário, nomeadamente a Carta de Política Nacional de Desenvolvimento Agrário, o Programa Nacional de Segurança Alimentar.
Terminou a sua intervenção, salientando de que para transformar os cerca de 1.410.000 hectares das potencialidade agrícolas da Guiné-Bissau, o país carece de “importantes recursos financeiros para a realização de investimentos neste sector, considerado estratégico para o nosso crescimento.”
Bissau, 16 de outubro de 2015
Carlos Vaz
Conselheiro para Comunicação e Informação do Governo/Conosaba
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