Joachim Akadie. Foto: Rádio ONU/Amatijane Candé
Concurso de culinária e visita a campos agrícolas marcaram a série de eventos para assinalar o 16 de outubro; representante da FAO no país defende rotura com a cadeia de pobreza rural.
A Guiné-Bissau marcou as comemorações do Dia Mundial de Alimentação, assinalado este 16 de outubro, no Setor de Safim, norte do país.
Várias atividades organizadas pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, e o governo guineense marcaram a data.
Ciclo Vicioso
As comemorações deste ano são subordinadas ao lema Proteção social e agricultura: quebrar o ciclo vicioso da pobreza rural e coincidem com 70º ano da criação da Agencia da ONU.
A Rádio ONU registou as declarações do representante residente da FAO no país, que ressaltou a importância do tema.
Pobreza
Joachim Akadie acredita ser lógico e imperioso associar os programas de proteção social e do desenvolvimento agrícola. Para ele, a maior parte dos pobres e pessoas que passam fome no planeta está no meio rural e vive da agricultura. Ele defende a rotura com a cadeia de pobreza rural.
"Para romper-se de uma vez por todas com a cadeia que perpetua a pobreza rural, o mundo deve agir com a vantagem de urgência e de determinação".
Educação e Saúde
O responsável apontou parcerias, fundos adequados, engajamento político e iniciativas complementares nos setores de educação e saúde como bases fundamentais para por em prática a visão de combate ao fome e da autossuficiência alimentar.
Mais de 800 milhões de pessoas no mundo continuam a sofrer fome crónica, assegurou Joachim Akadie. Segundo ele, cerca de mil milhões de pessoas permanecem no jugo da pobreza extrema.
O representante defende, por isso, a implementação de programas de proteção social.
Pobreza Extrema
"Os programas da proteção social funcionam na redução da pobreza e da fome. Só em 2013, este tipo de medidas permitiu libertar da pobreza extrema cerca de 150 milhões de pessoas".
As comemorações ficaram marcadas com uma exposição de produtos agrícolas, um concurso de culinária com pratos típicos da Guiné-Bissau e uma visita da comitiva a um campo agrícola nos arredores de Safim, a 16 quilómetros ao sul da capital guineense Bissau.
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