A construção do novo complexo da Presidência da República moçambicana, em Maputo, custou US$ 71,8 milhões de dólares, com financiamento da China.
Maputo - A construção do novo complexo da Presidência da República moçambicana, em Maputo, custou US$ 71,8 milhões de dólares (cerca de 2,2 mil milhões de meticais), segundo o ministro das Finanças, Manuel Chang,
Chang, que falava em Maputo, na sessão de informações do Governo à Assembleia da Republica (AR), o parlamento moçambicano, explicou que a obra resulta de um crédito concessional do "Exim Bank" da China, com uma maturidade de 20 anos e um período de graça de sete, e com taxa de juro de 1,5 por cento.
O complexo, inaugurado em dezembro de 2013, inclui escritórios, gabinete do Presidente da República, uma sala de sessões do Conselho de Ministros, salão de banquetes, residência para o Presidente da República, equipamento e mobiliário, parque para viaturas, vias de acesso e jardins.
Anteriormente, as sessões do Conselho de Ministros decorriam no gabinete do Primeiro-Ministro, na zona baixa da cidade de Maputo.
Respondendo às acusações feitas por alguns parlamentares da oposição indicando que a obra teria sido feita num total secretismo, Chang disse que o acordo de financiamento foi ratificado pelo Conselho de Ministros e publicado no Boletim da República.
Na ocasião, Manuel Chang esclareceu que o processo de construção e modernização das infraestruturas para os órgãos de soberania do Estado foi iniciado com a construção de novos edifícios para a Procuradoria-Geral da República (PGR), palácios de Justiça e Tribunal Administrativo.
É neste contexto que o Governo recebeu, do parlamento moçambicano, um pedido de financiamento para a construção da cidadela parlamentar no distrito de "Ka Tembe", na outra margem da baia de Maputo, um projecto orçado em US$ 443, 4 milhões de dólares.
Este projecto compreende várias componentes com destaque para a sala de sessões plenárias, salas de trabalho para as comissões especializadas, residências dos deputados, entre outros.
O pedido de financiamento, segundo Manuel Chang, já foi devidamente analisado e encaminhado às autoridades chinesas, aguardando-se pela "melhor oportunidade para financiamento".

Pensei que as prioridades fossem outras, mas nós por cá também invertemos as prioridades.
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