O candidato da Frente Patriótica de Salvação Nacional (PREPANA), Baciro Djá, apelou na noite deste sábado, 01 de novembro de 2025, aos combatentes da liberdade de pátria, militantes e dirigentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) para votarem nele.
“Sou o unico candidato nestas eleições que representa a ideologia dos combatentes e que o seu problema com Umaro Sissoco Embaló é a divergência política e ideológica e não problemas pessoais. O meu pai e meu avô morreram na luta pela independência, portanto não posso ficar parado e ver o Sissoco a distruir o PAIGC e acima de tudo distorcer a data de independência 24 de Setembro”, disse o político, durante a sua intervenção na cerimónia de apresentação da moção estratégica de campanha do seu partido e que marca a abertura oficial da campanha eleitoral das eleições gerais agendadas para o dia 23 de novembro.
O documento apresentado na voz de dirigente da FREPASNA, define as bases políticas e programáticas da campanha do partido para as eleições presidenciais e legislativas de 2025 na Guiné-Bissau. O documento orienta as ações do partido e de seus militantes, servindo como referencial para a comunicação política, a mobilização social e a formulação de propostas concretas que respondam às necessidades urgentes do povo guineense.
O FREPASNA, de acordo com a moção, defende uma visão de Estado moderno, inclusivo e soberano, comprometido com os valores supremos da justiça social, boa governação, dignidade humana e soberania nacional. O Partido acredita que somente um Estado forte, transparente e orientado pelo interesse público poderá garantir à Guiné-Bissau um futuro de estabilidade, progresso e igualdade de oportunidades para todos os seus filhos.
Na sua comunicação aos dirigentes e militantes presentes numa das unidades hoteleiras de Bissau, Baciro Djá criticou a atitude dos dirigentes do Comité Central do PAIGC que decidiram apoiar a candidatura de Fernando Dias da Costa, em detrimento dele que foi órfão de luta armada e dirigente do PAIGC, que diz, lhe pertence, “porque também foi fundado na casa do meu avô e que talvez por ser Tcherno Issa Dja, por isso não se fala dele na história”.
O antigo primeiro-ministro disse que é o único opositor ideológico e político de Umaro Sissoco Embaló nestas eleições presidenciais, por isso apela ao voto de verdadeiros dirigentes e militantes do PAIGC.
Sobre a situação da Aliança Patriótica Inclusiva – Cabas Garandi, explicou que a aliança era um bom projeto político para os guineenses.
Explicou que tinham acordado com o Fernando Dias da Costa, para integrarem na lista da FREPASNA depois da candidatura da API-Cabas Garandi foi exlcuida no Supremo Tribunal de Justiça. Acrescentou que os dirigentes do PRS que estão com Fernando Dias, não chegarem de levar as suas candidaturas para integrar na lista da FREPASNA razão pela qual não conseguiram candidatar-se em 11 círculos eleitorais.
Djá recordou que enquanto primeiro-ministro em 2015 mobilizou fundos para a construção de 70 quilómetros de estrada (Buba – Catio), tendo lembrado que para além sa construção da estrada, mobilizou igualmente dois mil milhões de francos CFA para aquisição de sementes agrícolas distribuídos aos lavradores por todo o território nacional.
Por: Assana Sambú
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