Papa Francisco pediu este domingo, 8 de Outubro, o “fim dos ataques armados” entre Israel e a Palestina, expressando a dor pela violência que causou centenas de mortos e feridos. AP - Andrew Medichini
O Papa Francisco pediu este domingo, 8 de Outubro, o “fim dos ataques armados” entre Israel e a Palestina, expressando a dor pela violência que causou centenas de mortos e feridos. O último balanço da ofensiva aponta para 600 mortos do lado de Israel e mais de 370 do lado palestiniano.
Esta manhã, no final da oração do Angelus, perante mais de 10 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco salientou que “o terrorismo e a guerra não conduzem a nenhuma solução".
“Que acabem os ataques e as armas, por favor! Entendam que o terrorismo e a guerra não trazem nenhuma solução. Só trazem a morte e o sofrimento de tantos inocentes. A guerra é uma derrota. Todas as guerras são uma derrota”, pediu.
Este sábado, o grupo islâmico Hamas lançou um ataque surpresa contra o território israelita, com o lançamento de milhares de rockets e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, as autoridades israelitas desencadearam a operação "Espada de ferro", um ataque em massa contra a Faixa de Gaza, com bombardeamentos que se prolongaram durante todo o dia de sábado e a noite de sábado para domingo.
O primeiro-ministro israelita anunciou que conseguiram expulsar a maioria dos combatentes do Hamas que tinham entrado em território israelita. Benjamin Netanyahu disse que Israel vai “vingar este dia sombrio”, alertando que o exército vai usar “todo o seu poder” para “destruir” o Hamas.
A imprensa israelita dá conta de pelo menos 600 pessoas mortas e mais de 2000 feridos em Israel na sequência do ataque, do lado da Palestina há a registar 370 mortos e 1700 feridos.
As autoridades israelitas pediram ao Egipto, principal mediador entre os palestinianos e o Estado judeu, ajuda nas negociações para a libertação dos israelitas raptados, como uma das condições para pôr fim ao conflito.
O rei Mohamed VI de Marrocos, país que assume a presidência do Conselho da Liga Árabe, convocou uma reunião "urgente" desta organização para esta semana, na sequência do ataque lançado no sábado pelo grupo islâmico Hamas contra Israel.
De acordo com a agência noticiosa oficial Irna, Presidente iraniano, Ebrahim Raissi, manteve hoje conversações telefónicas separadas com os líderes dos movimentos armados palestinianos Hamas e Jihad Islâmica.
Por: RFI com Conosaba do Porto
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