O Sindicato de Base dos funcionários de Tribunal de Contas exige demissão imediata do Presidente de Tribunal de Contas e a revogação do despacho do concurso publico aberto recentemente. Os funcionários acusam o presidente de atos de nepotismo.
A exigência vem na decorrência de uma vigília realizada, esta quinta-feira, em frente à entrada principal do edifício de Tribunal de Contas, onde nas primeiras horas do serviço os funcionários em reivindicação proibiram a entrada de outros colegas, mas horas depois esta situação foi resolvida.
Depois de horas em reivindicação, o Porta-Voz do Sindicato de base, Zaías José Ramalho, disse que as únicas condições para pôr fim às ondas de manifestação é anulação de todos os atos ilegais.
Zaías responsabiliza o Presidente do Supremo tribunal porque a vida das pessoas é que estão em jogo e os familiares de outras pessoas irão sofrer e “a única condição para a suspensão é voltar para a anulação de nomeação de todos os atos que não são legais”.
“Quase um ano deu entrada uma reclamação para nomeação do concurso feito por parte do Tribunal de Contas sobre os juízes conselheiros, e o Supremo Tribunal de Contas tem este documento e não se pronunciou até agora. E, depois demos entrada a uma providência cautelar que, pela regra, não ultrapassa as 72 horas e até agora não existe algum pronunciamento.
Zaías disse ainda que o atual presidente é o pior que passou na história do presidente e “reafirmamos esta opinião, porque ele nos dividiu”.
Zaías José Ramalho afirma que vai desafiar tribunal de contas à apresentar a cabimentação de verbas para a autorização do referido concurso que ministério das finanças deu o aval.
“Vamos retirar agora para definir as novas estratégias, mas o objetivo é voltar amanhã”, garante.
Os funcionários do Tribunal de Contam exigem também pagamento de 4 meses de subsídios dos funcionários efectivos e três meses de salario atrasados dos contratados. Os funcionários acusam o presidente do tribunal de nepotismo.
Na vigília frente a porta de Tribunal de Contas os funcionários estavam vestidos de camisa branca, com dísticos onde se podia ler “Tidjane Rua”, “Basta tribalismo” e “nepotismo”, ma manifestação decorreu de forma pacífica e foi assegurada pelas de forças de seguranças.
Texto & Imagem: Bíbia Mariza Pereira/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Sem comentários:
Enviar um comentário