A Associação Nacional dos Agricultores (ANAG) quer o engajamento sério e urgente do atual governo na dinamização da campanha de comercialização da castanha de caju do ano 2023.
A intenção foi manifestada esta sexta-feira, pelo presidente da ANAG numa entrevista concedida à Rádio Sol Mansi perante a preocupação da continuação da castanha de caju nas tabancas e na posse dos produtores.
Jaime Boles Gomes pede também ao governo liderado por Geraldo Martins, no sentido de procurar parceiros que possa comprar quanto antes a castanha de caju, uma vez que a sua direção já se tinha reunido com os membros da coligação vencedora das eleições legislativas de 4, aos quais propuseram a criação de uma Comissão de Salvação da Campanha de Comercialização da castanha de caju.
“O governo deve urgentemente procurar os parceiros a fim de comprar a castanha de caju nas mãos dos produtores que estão a passar a fome porque na altura de encontro mantemos com a direção da coligação vencedor das eleições antes da formação do atual executivo surgiremos como saída a criação da comissão da salvação da campanha que deve ser tomada em conta”, acrescentou o presidente da Associação Nacional dos Agricultores.
O presidente da Associação Nacional dos Agricultores disse que, contudo os pequenos produtores já venderam a castanha a um preço baixo ao da referência, mas parte deste produto continua ainda nas tabancas, por isso apela pelo envolvimento de todos na procura de soluções para problema.
“Temos que mostrar os nossos governantes porque quando há problemas são eles que podem resolver a situação, neste momento o problema que temos é a situação da castanha de caju que continua nas mãos de grandes produtores porque imagina vender a caju no preço de 100 FCFA quando o preço mínimo era 375 FCFA é uma perda enorme por isso deve haver envolvimento de todo na procura de soluções”, destacou Jaime Boles Gomes.
De referir que mais de 80% da população guineense depende diretamente ou indiretamente da campanha de comercialização da castanha de caju, o principal produto de exportação do país.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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