A missão de observação eleitoral da União Africana às eleições legislativas, realizadas domingo, na Guiné-Bissau destacou hoje a maturidade política demonstrada pelos guineenses e a forma pacífica como decorreu o escrutínio.
"A missão de observação eleitoral da União Africana saúda a maturidade política e democrática do povo guineense e a forma pacífica como decorreu o escrutínio", afirmou Joaquim Chissano, ex-Presidente de Moçambique, numa declaração preliminar, lida numa unidade hoteleira em Bissau.
A missão destacou também o profissionalismo demonstrado pelos membros dos órgãos de gestão eleitoral e das forças de segurança ao longo de todo o processo eleitoral, incluindo no dia da votação.
Na declaração preliminar, a missão de observação eleitoral da União Africana recomendou ao Governo para continuar os esforços de diálogo e de reformas eleitorais para melhor "preservar a segurança, estabilidade e unidade nacional", essenciais para "qualquer desenvolvimento sustentável inclusivo".
A missão de observação eleitoral da União Africana aos partidos políticos e coligações para respeitarem os resultados eleitorais e recorrer às vias legais em caso de litígio e "assegurar a preservação do diálogo".
A União Africana enviou para a Guiné-Bissau uma missão de curta duração, composta por 29 elementos, que estará no país até 08 de junho.
Quase 900 mil eleitores guineenses foram chamados domingo às urnas para escolher entre os candidatos apresentados por 20 partidos e duas coligações os próximos 102 deputados do país.
A CNE deverá divulgar os resultados provisórios das eleições na quarta-feira.
Conosaba/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário