Entre 17 projetos de desenvolvimento apresentados estão construção da ponte sobre o rio Farim e alargamento do aeroporto, mas são "menos ambiciosos" que os levados por parceiros da UEMOA.
A Guiné-Bissau vai levar 17 projetos de desenvolvimento para a cimeira de captação de investimentos nos dias 9 e 10 deste mês, no Dubai.
Numa conferência de imprensa segunda-feira à noite, momentos antes de embarcar para o Dubai, o presidente do Parlamento guineense - Cipriano Cassamá informou que vai em representação do chefe de Estado guineense - José Mário Vaz, que não estará presente por razões de agenda. A cimeira convocada pelo emir do Dubai Mohammed Bin Rashid Al Maktoum para permitir nomeadamente a que países da União Económica e Monetária da Africa Ocidental (UEMOA, da qual a Guiné-Bissau faz parte) apresentem seus projetos de desenvolvimento aos investidores árabes sobretudo os do Dubai. Além do presidente do Parlamento, a delegação da Guiné-Bissau é composta pelo ministro da Economia e Finanças - Geraldo Martins, vice-presidente da Câmara do Comercio - Abel Incada e dois empresários.
Segundo Cipriano Cassamá, o país leva ao Dubai 17 projetos (entre públicos e privados) com destaque para os projetos de construção da ponte sobre o rio Farim, introdução de um cabo submarino, alargamento do aeroporto internacional de Bissau, nos domínios da agricultura e turismo. "Será uma oportunidade única para a Guiné-Bissau vender uma nova imagem de si mesma e ao mesmo tempo apresentar-se aos investidores do mundo árabe", defendeu o presidente do Parlamento guineense. Fonte da Câmara do Comercio, Indústria, Agricultura e Serviços guineense disse à Lusa que a Guiné-Bissau, ao contrário dos restantes sete países da UEMOA, "não levará projetos substanciais". O Senegal, por exemplo, irá apresentar na cimeira de captação de investimentos do Dubai entre 25 a 30 projetos, adiantou a fonte, lembrando que os investidores estarão abertos a analisar ideias com orçamentos a partir de um milhão de dólares.
Fazem ainda parte da UEMOA o Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Níger, Senegal e Togo.
É bom para o desenvolvimento sustentável da Guiné, mais acautelem-se para o que vem nos ser pedido...
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