Uma greve geral de cinco dias, em que é reclamado o pagamento de três meses de salários em atraso aos funcionários públicos, começou esta segunda-feira na Guiné-Bissau. A adesão está a ser de "mais de 90% ", segundo as centrais sindicais que convocaram o protesto.
"Decidimos lançar a partir desta segunda-feira um movimento que vai paralisar todo o país até sexta-feira. Há três meses que esperamos pelos nossos salários. Mostrámo-nos abertos ao diálogo, mas em vão. O Governo parece não estar interessado em negociar", disse à AFP o secretário-geral da Confederação Geral dos Sindicatos
A CGSI-GB, tal como a outra organização que convocou o protesto, a UNTG (União Nacional dos Trabalhadores da Guiné), reúne funcionários públicos e do sector privado.
“Todo o país está parado. O movimento está a ser seguido por mais de 90%, tanto na capital como no interior”, disse Mário Soukouma, da UNTG.
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