A ONG portuguesa “Soga” afirmou esta quinta-feira que, se os alunos que apoiam sejam contabilizados nos números recentemente anunciados pela especialista em educação, ultrapassaria os 160 mil crianças fora das salas de aula na Guiné-Bissau.
Mestre em Ciências da Educação, defendeu esta quarta-feira um investimento sério no setor educativo como forma de colmatar os constrangimentos que mantêm cerca de 160 mil crianças fora das salas de aula na Guiné-Bissau.
A coordenadora da ONG Paula Cristina Ferreira que falava numa entrevista a Rádio Sol Mansi, diz que são movidos pela “promoção da educação”, acrescentando no entanto que não podem ajudar todos os jovens com necessidade de ir à escola.
“ Aquilo que nos move, é promover a educação. Esta semana tiveram aqui (na rádio) alguém a falar sobre a problemática da educação e que disse 160 mil crinaças da Guiné não estão na escola, e se, esses alunos que nós apoiamos fossem contabilizados nesses números, ainda seria maior, portanto, não podemos ajudar todos. Nós apoiamos mais de 100 jovens e crianças, se calhar é pouca diferença, mas faz alguma diferença. Nosso objetivo é colaborar, promover melhor educação para que mais crianças possam realizar seus sonhos”, explicou.
A responsável que fazia o balanço das atividades realizadas na ilha de Sogá onde trabalham, revelou que criaram um projeto denominado Carlota, direccionado ao apoio financeiro de bolsas de estudo às meninas.
Para terminar o ciclo de atividade realizadas, a ONG programou para esta tarde, uma palestra cujo lema é ‘educação das mulheres na Guiné-Bissau, oportunidades e dificuldades’ como explica a coordenadora da ONG, Paula cristina Ferreira.
“ Como tudo é a volta da educação, vamos promover uma palestra relacionada com educação das mulheres, pois na Guiné, muitas meninas deixam de estudar porque engravidam ou os pais não têm recursos e a mulher não têm de toda, mesmas oportunidades”, reconheceu.
De referir que e ONG possui um jardim de infância na ilha de Sogá com cerca de 50 crianças cuja educadora guineense, é formada pela ONG.
Para além de jardim de infância, a ONG tem cerca de 87 crianças e adolescentes apadrinhados pelas famílias portuguesas que pagam a própina, alimentação, medicamentos, vestuários e outros.
“ (…) Nestas bolsas de estudos entre rapazes e raparigas, nasce um projeto denominado “a Carlota”, que é um projeto direcionado ao apoio financeiro das bolsas de estudos às meninas porque no inicio da associação, ainda não havia meios suficientes para pagar todas as bolsas de estudos”, sublinha a coordenadora.
Por. Nautaran Marcos Có
radiosolmansi.net/

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