O documentário "Bissau Vila Morena", realizado por Manuel Loureiro, mostra como o Teatro do Oprimido, na Guiné-Bissau, agarrou no tema de Zeca Afonso, Grândola Vila Morena, e o adaptou ao ritmo Tina.
Bissau Vila Morena é o documentário que nos mostra como uma canção pode unir dois povos. A curta-metragem, que tem como referência duas grandes figuras comprometidas com a luta pela liberdade, Amílcar Cabral e Zeca Afonso, já iniciou o circuito dos festivais de cinema e arrebatou o galardão máximo no Portugal Indie Film Festival.
O filme, realizado por Manuel Loureiro, mostra como o Teatro do Oprimido, na Guiné-Bissau, agarrou no tema de Zeca Afonso, Grândola Vila Morena, e o adaptou ao ritmo Tina.
A película, produzida pela Associação Ser Mudança, tem a força de um documento poético sobre a coesão entre as diferentes etnias guineenses e também nos pode remeter para a possível consonância entre o 25 de Abril português e o 24 de Setembro guineense.
A origem de Bissau Vila Morena, o resgate da cultura e identidade guineenses, os próximos projectos documentais, um sobre mutilação genital feminina e outro sobre a história da música da Guiné-Bissau, são alguns dos temas da entrevista com o realizador Manuel Loureiro e com o presidente da Associação Ser Mudança, Roger Mor.
Por: Luís Guita
Conosaba/rfi.fr/pt/
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