A decisão deverá sair da reunião da Comissão Política, hoje convocada pelo presidente interino do PRS, Fernando Dias, e será anunciada no domingo, dia em que o partido assinala o 32.º aniversário.
"O presidente do partido fará um pronunciamento nesta ocasião e anunciará a renúncia ao acordo com o PAIGC", assinalou a fonte do PRS, terceira força mais votada no parlamento, dissolvido pelo chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embalo.
A fonte do PRS não indicou os motivos que estarão na base da renúncia ao acordo que o PAIGC firmou com o PRS, no âmbito da Plataforma Aliança Inclusiva (PAI- Terra Ranka) que liderava e que venceu as eleições legislativas de junho com uma maioria absoluta.
O acordo permitiu à plataforma Terra Ranka contar com uma maioria confortável no parlamento e serviu de base para a formação do Governo, entretanto demitido por Umaro Sissoco Embalo a 04 de dezembro.
"Nós, do PRS, decidimos assinar este acordo em nome da estabilidade da Guiné-Bissau, em nome de combate à fome que assola o país neste momento e em nome de seguir a orientação que o povo da Guiné-Bissau deu em relação à coligação PAI - Terra Ranka", afirmou Fernando Dias, no dia da assinatura do documento, a 27 de julho.
Dias disse então que esperava que o povo guineense voltasse a ter confiança no PRS após "erros cometidos no passado".
Conosaba/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário