sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Costa do Marfim preparada para receber CAN

Há 40 anos que o povo costa-marfinense espera por este CAN. © AFP - ISSOUF SANOGO

Estamos a 24h do início do Campeonato Africano das Nações de futebol que vai decorrer na Costa do Marfim pela segunda vez na história da prova.

Há 40 anos que o povo costa-marfinense espera por este CAN. Em 1984, o país acolheu a prova e não correu nada bem.
Troféu do CAN. © Issouf SANOGO / AFP

Numa prova com apenas oito nações presentes na fase final, os ‘Elefantes’, alcunha da equipa da casa, foram eliminados na fase de grupos com um triunfo e duas derrotas.

Um fracasso que desta vez os pupilos do treinador francês Jean-Louis Gasset não querem repetir.

O grupo não será fácil com Guiné-Bissau, Guiné Equatorial e Nigéria.

A Costa do Marfim, que não venceu em casa em 1984, já arrecadou duas vezes o troféu em 1992 e em 2015.

Esta prova conta com 12 antigos vencedores, que não inclui nenhum país lusófono. O recordista absoluto é o Egipto com sete triunfos em 33 edições já realizadas.

Os egípcios, que contam com a estrela do Liverpool, Mohamed Salah, são dirigidos pelo treinador português Rui Vitória, isto após o também técnico luso Carlos Queiroz ter levado a equipa à final, perdida, em 2022, frente ao Senegal.

Os Senegaleses são também favoritos à reconquista do troféu. Uma proeza apenas realizada por três países: Egipto, Gana e Camarões.

Os ganeses e os camaroneses também podem ser candidatos ao título, no entanto os últimos resultados não têm deixado os adeptos sossegados.

Nesta lista de favoritos, não esquecemos Marrocos, melhor selecção africana... no último Mundial no Qatar, a Argélia, vencedora em 2019, a Tunísia, que festeja os 20 anos do primeiro e derradeiro triunfo alcançado até agora, ou ainda a Nigéria, país comandado por um outro português, José Peseiro.

O jogo inaugural da competição decorre em Abidjan, entre a Costa do Marfim e a Guiné-Bissau, pelas 20h, hora local, e tempo universal.

Por: Marco Martins
Do nosso enviado especial a Abidjan,
Conosaba/rfi.fr/p

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