Três associações de pesca artesanal pedem ao Estado para criar uma única conta, onde passarão a pagar todas as suas multas aplicados por diferentes autoridades de fiscalização marítimas.
O pedido destas organizações, nomeadamente, a Associação Nacional dos Armadores Profissionais da Pesca Artesanal, Associação de Pesca Artesanal da Guiné-Bissau/Senegal e a Plataforma Guineense dos Atores não Estatais de Pesca Artesanal, foi registado, hoje, numa conferencia de imprensa na qual abordaram situações verificadas nessa área a nível nacional, sobretudo em termo das barreiras a serem impostas pelas diferentes entidades estatais
Gabriel Baldé presidente da Associação de Pesca Artesanal da Guiné-Bissau/Senegal diz terem solicitado ao ministro das Pescas para dar ordens aos fiscalizadores, a fim de os limitar na aplicação de multas, em vez de lhes retirar todos os pescados, mas, segundo este responsável, o pedido ainda não foi atendido, pois até agora não receberam nenhuma resposta.
“ Pedimos o ministro que nos indique quem será o fiscalizador, solicitamos ainda que seja aberta uma única conta onde passará a ser depositada o valor das multas porque os problemas são enormes, mas até agora não recebemos nenhuma resposta”, frisou.
O presidente da Associação Nacional dos Armadores Profissionais da Pesca Artesanal, Abulai Leny, desafia o chefe de Estado a dar mais atenção ao setor da pesca artesanal, uma vez que os mesmos têm contribuído com cerca de 95% da sua faina, para a dieta alimentar dos guineenses “porque se fomos ver a pesca artesanal contribuí com cerca de 95% da receita e para a dieta alimentar dos guineenses”, exortou.
Segundo estas três associações, os agentes de fiscalização marítimas, nomeadamente ”Instituto Marítimo Portuário, FISCAP, Guarda Nacional” muita das vezes aplicam multas a que somos obrigados a pagar através de contas na Orange Money, e em caso dos valores muito elevados, provocam um encontro em qualquer hotel da capital, para recolher o montante a pagar.
Sobre estas acusações, a Rádio Sol Mansi contatou o serviço de FISCAP que prometeu reagir num momento oportuno igualmente contactou o Instituto Marítimo Portuário que prometeu responder quando tiver mais informações, continuaremos ainda a tentar contactar o serviço da guarda nacional para termos as suas reações face a estas acusações.
Por: Diana Bacurim/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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