terça-feira, 11 de maio de 2021

Supremo Tribunal: SAIDO BALDÉ DIZ QUE A SUA CANDIDATURA VAI PÔR FIM AO ESTADO CAÓTICO DOS TRIBUNAIS

 

O pré-candidato ao cargo de presidente do Supremo Tribunal de Justiça e do Conselho Superior da Magistratura Judicial, Juiz Conselheiro Mamadu Saido Baldé, disse que se a sua candidatura for eleita vai trabalhar para pôr fim ao estado crítico e caótico em que se encontram os tribunal do país. O Venerando Juiz Conselheiro conta com o Juiz Conselheiro, Lima António André, para o cargo do vice-presidente do Supremo, se a sua candidatura for eleita. 

Saido Baldé, fez estas afirmações na apresentação do seu manifesto de candidatura no salão da reunião do Supremo Tribunal de Justiça, esta segunda-feira, 10 de maio de 2021.

Baldé disse que as situações dos tribunais do país são degradantes e que as condições de trabalho são deploráveis, mas principalmente nos tribunais regionais que deparam com a escassez dos recursos humanos. 

“Chegou o momento de assumirmos a nossa responsabilidade e o papel histórico que nos são reservados enquanto operadores do judicial, provocar a mudança para que a verdadeira reforma tenha conteúdo, e deste modo os poderes com a legitimidade na intervenção poderão sentir-se sensibilizados para o cumprimento dos seus deveres”, notou.

Explicou que as duas candidaturas surgiram para contrariar o tradicional conservadorismo reinante na corte suprema em resistir mudanças renovadoras, tendo prometido a melhoria de condições do trabalho dos profissionais da justiça, a organização e o funcionamento dos tribunais, bem como a capacitação dos recursos humanos e a consolidação da independência.

Para o coordenador estratégico do “Projecto Mudança”, Arafam Mané, os tribunais deixaram de inspirar confiança aos cidadãos na Guiné-Bissau, por isso é necessário restaurar a confiança no setor da justiça. 

“As discussões sobre a justiça são enormes, a distância entre as opiniões negativas é efectiva também é a realidade que foge a qualquer análise de personalidade. A boa parte das representações e apreciações que afectam confiança na justiça são muitos conduzidas a mediações religiosas. É urgente recuperar a confiança no setor da justiça”, disse. 

Por: Noemi Nhanguan

Foto: N.N 

Conosaba/odemocratagb

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