Em reação à detenção dos cinco sindicalistas, o ministério das Finanças acusou os grevistas da Direção Geral das Contribuições e Impostos (DGCI) de serem supostos responsáveis pela “vandalização” e retirada, “de forma violenta”, do switch (equipamento que interconeta computadores e outros dispositivos em uma rede) instalado no departamento dos serviços de “Grandes empresas” na DGCI.
Em comunicado distribuído à imprensa esta quinta-feira, 06 de maio de 2021, a que O Democrata teve acesso, o ministério frisa que só tomou conhecimento do desaparecimento do aparelho switch ontem, 05, por indivíduos ainda não identificados. Contudo, admite serem elementos que terão aliado à greve.
Segundo o ministério das finanças, o aparelho foi retirado “de uma forma intencional e propositada do local”, numa altura em que decorre a negociação entre o Governo e os sindicatos da Direção Geral das Contribuições e Impostos (DGCI).
“O recurso aos funcionários pertencentes a outros serviços do ministério das finanças vem na sequência da recusa dos grevistas em observar o serviço mínimo, impedindo assim, a operacionalidade total dos serviços fiscais, principais fontes das receitas”, lê-se na nota.
A nota diz que a retirada o switch do foi antecedido de invasão e ameaças da parte dos grevistas contra os funcionários chamados para garantirem o serviço mínimo.
“O ministério das finanças tomando o conhecimento deste ato indigno, que se consubstancia a um crime público, recorreu o expediente disponível para a resolução pacífica do problema evitando assim danos incalculáveis que possam acarretar ao Estado”, avança o ministério das finanças na sua nota.
Por: Epifânia Mendonça
Conosaba/odemocratagb
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