O governo senegalês vai propor em breve textos sobre a regulamentação das redes sociais, no país, anunciou ontem o presidente, Macky Sall.
Sall disse que o governo iniciou uma reflexão sobre a regulamentação do setor das redes sociais e os textos estão quase acabados, afirmando que não se pode deixar “prosperar” o que está a acontecer ”hoje em essa área, no Senegal.
“Não é possível” disse o presidente senegalês, durante a entrega dos cadernos reivindicativos das centrais sindicais, no Palácio da República.
O Presidente da República considera o nível de regulamentação das redes sociais no Senegal “muito baixo”.
Para ele, não é possível permitir que as pessoas se escondam atrás de teclados para “destruir de graça, a reputação de indivíduos e famílias”. Macky Saal advertiu que as “ações serão tomadas rapidamente sobre essas questões.”
Analisando a queda do Senegal no ranking mundial de liberdade de imprensa, indicou que o Estado não é o responsável por esta situação. Segundo ele, isso deve-se “principalmente aos ataques” de que jornalistas e meios de comunicação foram vítimas durante as manifestações e violências ocorridas no início de março passado.
Estes acontecimentos, que eclodiram após a detenção do opositor Ousmane Sonko, viram um “clima de terror” instalar-se no país, denunciou o chefe de Estado, que considera tal situação “inaceitável. ”.
Ele diz que está a contar com os profissionais da mídia por meio das conclusões que sairão do próximo encontro de mídia.
O Senegal caiu duas posições no ranking de liberdade de imprensa do Repórteres Sem Fronteiras (RSF) 2021, baixando do 47º para o 49º lugar.
Por Walfnet/capitalnews
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