sexta-feira, 2 de junho de 2017

FUNDO GLOBAL E SISTEMA ONU OFERECEM MOSQUITEIROS A TODA GUINÉ-BISSAU



A iniciativa do governo vai proteger mais de 2 milhões de pessoas da malária; está alinhada aos Objetivos do Milénio no âmbito da luta contra a doença; distribuição de mosquiteiros impregnados decorre em paralelo a uma campanha de sensibilização.

Numa parceria com o Ministério da Saúde, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e o Fundo Mundial entregam pelo menos um mosquiteiro impregnado a cada dois guineenses até próximo dia 4 de junho. A cobertura universal dos mosquiteiros tratados com inseticida de longa duração é tida como principal estratégia de prevenção da malária.

Combate 

A Organização Mundial da Saúde, OMS, e o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, aliam-se também á campanha de distribuição que visa proteger da malária mais de 2 milhões de crianças e adultos.

Falando no evento, o Coordenador Adjunto do Sistema das Nações Unidas, Ayigan Kossy disse que a iniciativa está alinhada aos objetivos do desenvolvimento sustentável.

" Visam a pôr fim as mortes evitáveis de recém-nascidos e crianças com menos de cinco anos e pôr termo a epidemia de malária até 2030. É nossa responsabilidade coletiva, todos juntos informar as nossas mulheres e crianças, a todas as franjas da população com as tendas impregnadas podemos evitar 50% de casos".

Resultados

Em Representação da Diretora Executiva do Fundo Global, Djohusa Galjur, realçou o impacto da luta contra a malária na Guiné-Bissau, citando dados estatísticos oficiais para assinalar a diminuição da taxa de prevalência da doença apesar das dificuldades do país no ambiente operacional.

"A campanha em massa que lançamos hoje contribuirá para consolidar os resultados alcançados pelo programa de luta contra malária e para atingir objetivos ambiciosos estabelecidos pela Guiné-Bissau. Com mais de 1 milhão de mosquiteiros, a campanha oferecerá proteção contra a malaria a toda a população".

A malária é a principal causa de morte no país com maior incidência em crianças com menos de cinco anos.

A taxa de prevalência na Guiné-Bissau continua a mais alta da África Ocidental e é responsável de 15,8% de todas as mortes.

A cerimónia de lançamento foi presidida pela primeira-dama, Maria Rosa Vaz, e presenciada pelo ministro guineense da saúde, Carlitos Barai.

Conosaba/Amatijane Candé, de Bissau para a ONU News

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