quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

FRENTE SOCIAL AMEAÇA PARALISAR SETORES DE SAÚDE E EDUCAÇÃO A PARTIR DA PRIMEIRA SEMANA DE MARÇO

A Frente Social que engloba os sindicatos da saúde e educação projecta entregar amanhã, um novo pré-aviso de greve. Caso não surtir efeito a organização promete paralisar os setores a partir da primeira semana de Março.

A projeção dos dois sindicatos sociais que compõem uma frente foi tornada pública, hoje, pelo seu porta-voz durante uma conferência de imprensa, na qual mostra que não obstante aos diferentes mecanismos que a sua organização tem utilizado para fazer cumprir as suas revindicações, o governo ainda contínua em silêncio.

Ioió João Correia disse que a Frente Social vai entregar amanhã um novo pré-aviso de greve, mas caso não surtir efeitos satisfatórios, a greve consumará nos dias 06 a 10 de Março.

“Decidimos entregar amanhã que é o dia 09 um novo pré-aviso de greve para que a mesma possa efectivar nos dias 06 a 10 de Março, isso demonstra que ainda estamos de boa-fé e continuamos a pautar pelo diálogo e o consenso com o governo antes de efetivarmos a greve”, assegurou

“Se fizermos os cálculos entregamos um caderno reivindicativo desde 09 de janeiro até amanhã dia 09 que vamos entregar tudo isto mostra que passamos um mês e vamos efectivar mais a greve quase um mês e tudo indica que a Frente Social adota sempre pelo diálogo como um dos elementos principais nas suas lutas”, explicou

João Correia relembra a sociedade guineense, que o governo não elegeu como prioridade estes dois sectores socias, nomeadamente saúde e educação.

“ Como sempre digo que isto é a falta de sensibilidade das questões do país e principalmente com as áreas socias porque as medidas ultimamente que o governo está a tomar referente a esses sectores os afetam negativamente”, acusou.

Ioió João Correia lembra que segundo as resoluções adotada pela Organização Internacional do Trabalho no ano passado na sua conferência, aponta a segurança e a saúde como as duas principais áreas básicas do direito de trabalho, o que não se está a verificar no país.

Nesta senda, o sindicalista desafia a Função Pública junto da Inspeção - geral do Trabalho e do Estado da Guiné-Bissau, a rever está problemática, e no entanto convida todos os trabalhadores a se unirem como forma de exigir do governo o cumprimento do seu dever.

Por: Diana Bacurim/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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