A diretora-geral da UNESCO, a francesa Audrey Azoulay disse hoje em Bissau ter anunciado ao chefe do Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, a abertura da organização em apoiar a candidatura das ilhas Bijagós a património mundial.
Em visita de trabalho à Guiné-Bissau, a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) reuniu-se com Sissoco Embaló, com quem debateu, entre outros assuntos, a preservação das ilhas Bijagós.
A responsável, que visitou os Bijagós, salientou que abordou com o chefe de Estado o facto de aquelas ilhas serem atualmente reserva da biosfera da UNESCO.
"Vim agora de uma visita às ilhas Bijagós, classificadas, há 50 anos, como reserva da biosfera da UNESCO, o que permite a sua conservação através de diferentes dispositivos nacionais e comunitários da UNESCO e ainda proteger uma biodiversidade excecional em ligação com a comunidade local que acredita na sua tradição", afirmou Audrey Azoulay, em declarações à saída do palácio da presidência guineense.
A diretora-geral da UNESCO disse ainda que a organização estará pronta para acompanhar a Guiné-Bissau, que ainda este ano deverá submeter a candidatura das ilhas Bijagós à lista de património mundial.
"Evocamos com o Presidente a forma de continuar a acompanhar a preservação excecional daquelas ilhas, da sua natureza, da sua cultura, nomeadamente através da candidatura possível ao património mundial da UNESCO", adiantou Audrey Azoulay.
O arquipélago dos Bijagós é uma parte do território marinho e costeiro da Guiné-Bissau, constituída por 88 ilhas e ilhéus, numa extensão de 2,6 quilómetros quadrados, albergando cerca de 33 mil habitantes.
A responsável da UNESCO salientou que a sua primeira visita à Guiné-Bissau visa analisar com as autoridades as linhas de cooperação nos domínios da proteção da natureza e da cultura, que disse serem "excecionais".
Conosaba/Lusa
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