A embaixadora do Brasil na Guiné-Bissau, Cláudia de Borba Maciel, agradeceu hoje ao executivo e ao chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, por atribuir o nome do antigo futebolista brasileiro Pelé ao Estádio de Bafatá, no leste do país.
“Em nome do governo do meu país quero agradecer ao Governo, ao Presidente da República e ao Conselho de Ministros pela designação do nome de Rei Pelé ao Estádio de Bafatá”, disse.
“É com muita alegria e emoção que participo nesta homenagem e transmito em nome do governo brasileiro e do Presidente Lula da Silva, um grande admirador de Pelé e grande amigo da Guiné-Bissau, o agradecimento de assistir esta homenagem a Pelé”, declarou.
Borga Maciel falava aos jornalistas no final do Torneio de homenagem a Pelé no Estádio Lino Correia em Bissau, organizado pela Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), tendo prometido em breve visitar o recinto em Bafatá, agora com o nome de Pelé para participar num jogo ou cerimónia.
Na sua curta declaração à imprensa desportiva, a diplomata realçou a disponibilidade do Brasil em continuar a cooperar com a Guiné-Bissau, no quadro dos laços da irmandade entre os dois povos.
“Somos dois países irmãos, temos tudo para seguir juntos e para cooperarmos e aumentar os laços históricos e culturais”, acrescentou Maciel.
O presidente da FFGB, Carlos Mendes Teixeira “Caíto”, começou por lamentar a morte de Pelé, que foi grande jogador de futebol do mundial. Mendes Teixeira afirmou que organismo que dirige apoia a decisão do executivo de atribuir o nome de Pelé ao Estádio de Bafatá.
A cerimónia do final do Torneio de homenagem a Pelé foi presidida pelo diretor-geral dos Desportos, Alberto Dias.
O Governo decidiu mudar o nome de campo de jogos de Bafatá para Estádio Pelé, em resposta ao apelo do presidente da FIFA, Gianni Infantino, que pediu uma homenagem mundial ao antigo futebolista brasileiro.
Pelé morreu no passado dia dia 29 de Dezembro de 2022, aos 82 anos, no hospital israelita Albert Einstein, em São Paulo, na sequência da falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do cancro do cólon.
Por: Alison Cabral
Foto: AC
Conosaba/odemocratagb
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