O Liceu Quemo Mané de Mansoa enfrenta uma enorme carência de docentes, estando atualmente em falta 24 professores, o que tem comprometido o normal funcionamento das aulas.
A situação resulta da decisão do Governo de pôr fim ao regime de autogestão em todas as escolas públicas do país.
De acordo com a diretora do liceu, Mariama Sanhá, à margem da reunião do Conselho Diretivo das Escolas Públicas do Setor de Mansoa, “a escola está a funcionar a meio gás; neste momento, nenhuma turma tem o corpo docente completo. Há turmas que deveriam ter 10 ou 7 professores, mas funcionam apenas com um”, lamentou.
Mariama Sanhá assegurou ainda que a direção da escola já comunicou a situação à Direção de Recursos Humanos do Ministério da Educação Nacional, aguardando uma solução urgente.
Durante vários anos, o Liceu Quemo Mané funcionou em regime de autogestão, o que permitia à direção contratar internamente professores para suprir a falta de docentes em determinadas disciplinas. Esse modelo também garantia o funcionamento regular da escola, mesmo durante greves convocadas pelos sindicatos de professores.
Rádio Sol Mansi

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