O governo português entregou este sábado, 12 de outubro de 2024, o navio denominado “Centenário de Amílcar Cabral” com a capacidade de 340 passageiros e respetivas cargas e de transporte de veículos, uma grua de 5 toneladas de carga, uma lancha que permite a recolha de passageiros mesmo na ausência de um cais, que irá fazer transporte entre a capital Bissau e as ilhas de Bolama, Bubaque e Entchude.
A cerimónia da entrega oficial do navio Centenário de Amílcar Cabral, realizada no cais de Pindjiguiti foi presidida pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, no qual disse que a recessão do navio centenário de Amílcar Cabral é fruto da cooperação renovada entre os dois países que ganhou uma nova dinâmica no seu mandato presidencial.
Sissoco Embaló, garantiu que Bissau, Bolama, Bubaque e Entchude, voltarão a estar ligados por uma carreira marítima e com a chegada prevista de 21 autocarros nos próximos meses, ficará reforçada a rede de transportes terrestres de passageiros à disposição dos guineenses. Acrescentou que é preciso ser realista e não acreditar em facilidades à volta daquela embarcação, criando uma empresa gestora competente e uma unidade metalomecânica da reparação naval.
Por seu lado, o Secretário de Estado de Negócios Estrangeiros e Cooperação de Portugal, Nuno Sampaio, disse que Portugal investiu mais de dois milhões de euros naquele projecto que contou com o conhecimento técnico do estaleiro ETE, permitindo assim dotar o navio com uma grua de carga de cinco toneladas. Adiantou que o investimento português garantiu também a manutenção preventiva do navio, a formação da tripulação e dos técnicos responsáveis pela manutenção como forma de garantir a sustentação da operação e gerar conhecimento local.
O governante português assegurou que aquele navio vai responder uma necessidade evidente e essencial, aumentando a capacidade de ligação entre Bissau e as ilhas, aumentando os níveis de segurança das ligações marítimas, oferecendo uma alternativa mais eficiente para transportes de pessoas e cargas, evitando as embarcações mais precárias como as pirogas.
Para o ministro dos transportes, Telecomunicações e Economia Digital, Marciano Silva Barbeiro, a Guiné-Bissau é um país singular, não obstante a sua área territorial ser principalmente se se considerar a plataforma que cobre o total das suas ilhas, percebe-se que é um país insular. Assim é preciso um desencravamento que tenha o seu impacto na mobilidade de pessoas e bens.
Por: Aguinaldo Ampa
Conosaba/odemocratagb.
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