sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Guiné-Bissau: Ministério de Saúde: Desbloquea o dinheiro e Técnicos estão a ser pagos

 

Bissau - (30.08.2024) - Após a denuncia de um alto funcionário do Ministério da Saúde Pública sobre alegado desvio de fundos e cobrança para assinatura de cheque, a fonte da CFM informou hoje, 30 de agosto, que “já iniciou o processo de pagamento de técnicos que participaram na realização do Programa de Fortalecimento da Gestão em Saúde (PRGS) nas regiões”.

De acordo com o alto funcionário do Ministério da Saúde Pública contatado pela CFM, “horas depois da publicação das informações pela mídia, o diretor e a sua equipa sentiram-se ameaçados com a informação, tendo decidido assinar vários cheques para efeitos de pagamento sem condição exigida anteriormente”.
A fonte informou ainda que foi devolvido “o valor de 15.541.180 francos CFA destinado ao controlo de qualidade dos dados”.

“(…) Também foram pagos, através de Orange Money, 14 técnicos, 4 motoristas do Programa Alargada de Vacinação (PAV), 24 técnicos, 8 motoristas regionais ambos participaram na atividade de controlo de qualidade dos dados de vacinação nas 8 regiões sanitárias do país (Bafata, Cacheu, Farim, Oio, Gabu, Quinara, Setor Autônimo de Bissau, Tombali). Entre os cheques assinados também estão os da Direção de Serviço de Saúde Comunitária e Promoção da Medicina Tradicional destinados aos técnicos que irão introduzir os dados de Agentes de Saúde Comunitária”, revelou a fonte.
Por: CFM

Polícia guineense impede aglomerações para receber ex-PM Nuno Nabiam


A polícia guineense impediu hoje aglomerações de militantes de duas forças políticas que se preparavam para receber, no aeroporto de Bissau, o ex-primeiro-ministro, Nuno Nabiam, que chegava de Lisboa, denunciaram esses partidos.

Fernando Dias, líder do Partido da Renovação Social (PRS), que forma a "Aliança Kumba Lanta" com a Assembleia do Povo Unido -- Partido Social Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) afirmou, em conferência de imprensa, que a polícia deteve, pelo menos, cinco militantes dos dois partidos.

O dirigente partidário disse que alguns foram detidos dentro das sedes do partido, em Bissau e outros no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, onde aguardavam pela chegada do líder da APU-PDGB, Nuno Nabiam.

O secretário de Estado da Ordem Pública, José Carlos Macedo Monteiro, avisou, na segunda-feira, que não seriam permitidas aglomerações de pessoas no aeroporto nem na berma de estradas para a receção de Nabiam, porque "o país não está em pré-campanha eleitoral".

Mesmo com a informação de José Carlos Monteiro, o secretário-geral da APU-PDGB, Agostinho da Costa prometeu, na quinta-feira, que os partidos da "Aliança Kumba Lanta" iam levar os militantes para o aeroporto para a receção a Nabiam, o que acabou por não acontecer hoje.

A Lusa constatou que logo às primeiras horas de hoje, as ruas de Bissau que dão acesso ao aeroporto, os cruzamentos de bairros periféricos e o próprio aeroporto estavam ocupados por policias armados.

"O Governo colocou militares em todas as zonas de acesso ao aeroporto aqui em Bissau. No interior, colocaram militares em Binar, Bula e em Safim para impedir que os nossos militantes pudessem viajar para Bissau", observou Agostinho da Costa, referindo-se às zonas onde a APU-PDGB tem muitos apoiantes.

O secretário-geral do partido de Nuno Nabiam adiantou que o Governo "até colocou militares diante" da sua residência em Bissau na "tentativa de intimidação" a sua pessoa.

Agostinho da Costa e Fernando Dias chamam a atenção da comunidade internacional para o que consideram de "ditadura" e alertam para que ninguém venha depois falar se um dia começarem a defender-se.

"Nós não queremos a violência no país, mas também não podemos tolerar abusos. Exigimos a libertação imediata e incondicional dos militantes da 'Aliança Kumba Lanta' detidos pela polícia", exortou o líder do PRS.

Regressado ao país, após um périplo a vários países da Europa, o ex-primeiro-ministro guineense, Nuno Nabiam prometeu reagir à situação, depois de consultas com outros líderes partidários, informou o secretário-geral da APU-PDGB.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, marcou para o dia 24 de novembro próximo a realização de eleições legislativas antecipadas, embora os principais partidos do país estejam a defender a convocação de eleições presidenciais ainda este ano.

Alegam que o mandato do Presidente termina a 27 de fevereiro próximo, pelo que o novo chefe de Estado deve ser eleito ainda em 2024.

Umaro Sissoco Embalo tem defendido que as próximas presidenciais só deverão ter lugar em novembro de 2025.

Braima Camará, líder do Movimento para a Alternância Democrática (Madem G-15) revelou, na terça-feira, 27, ter informações de que o Presidente "quer adiar as eleições legislativas" e convocar eleições simultâneas em novembro do próximo ano.

Conosaba/Lusa

NUNO NABIAN ACUSA EMBALO DE INSTAURAR CLIMA DE TERROR E MANIPULAÇÃO POLÍTICA NA GUINÉ-BISSAU




O presidente da APU-PDGB, Nuno Nabian, acusa o presidente da República de estar a criar um estado de terror contra os líderes das formações políticas.

Nuno Nabian, antigo Primeiro-Ministro, fez esta acusação hoje, na sua residência em Bissau, após o seu regresso ao país, prometendo que não vai desistir da luta para mudar o atual cenário político do país.

“ Presidente da República está a tentar criar um estado de terror no país contra líderes dos partidos políticos, mas quero vos garantir hoje que, não vamos desistir dessa luta, luta pela liberdade e luta pela justiça para caminhar para o desenvolvimento”, disse.

O líder da APU-PDGB acusa ainda o presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, de estar a comprar a consciência dos cidadãos guineenses com dinheiro de origem duvidosa.

“Umaro Sissoco Embalo não está trabalhar para o bem do povo guineense, mas sim está a trabalhar para a sua pessoa, está comprar a consciência dos cidadãos com dinheiro obscuro que ninguém sabe de onde vem, mas vai chegar o dia para explicar ao povo onde saiu estes dinheiros”, apontou.

Sobre as declarações recentes do Chefe de Estado em relação aos líderes timorenses, Nuno Nabian afirmou que Embaló perdeu o rumo.

“Um presidente da República a faltar respeito ao líder do Timor-leste, alguém que para muito, está a seguir a linha de Amílcar Cabral. O presidente Sissoco Embalo perdeu o rumo”, diz acrescentando que Embalo não vai intimidar ninguém mesmo custando suas vidas, estão despostos a lutar”.

A Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau declarou que não permitirá que o país seja vendido por alguém que desconhece o verdadeiro significado de um Estado.

Por: Turé da Silva/radiosolmansi com Conosaba do Porto

Política. PRS APELA MINISTÉRIO DO INTERIOR A RESPEITAR OS PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS




O presidente do Partido da Renovação Social (PRS), Fernando Dias, denunciou, hoje, a detenção de alguns dos seus militantes nas sedes do partido em diferentes bairros da capital, e apelou ao Ministério do Interior a respeitar os princípios democráticos.

A denúncia aconteceu poucas horas depois da chegada do líder da Assembleia do povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB)que se encontrava ausente do país, no entender de Fernando Dias que falava à imprensa na sua residência privada, na altura cercada pelas forças policiais, o atual cenário é provocação aos militantes de renovadores.

“Neste momento, prenderam os nossos militantes nas sedes de Bissau e no aeroporto e estamos aqui a apelar o Ministério do Interior a respeitar o princípio democrático e libertar os detidos”, diz adiantando que compreenderam que há uma provocação e é por isso que sempre apelam ao povo e a comunidade internacional a fazerem a leitura sobre o que está a acontecer.

Recordou que num passado recente lançaram gás lacrimogêneo “ a nossa sede e na minha residência e a situação continua ainda a persistir e amanhã quando nos erguermos para defender, vão dizer que o PRS está a perturbar. Por isso, apelamos ao atual regime que evite de nos provocar porque não queremos ser parte do problema da Guiné-Bissau”.

Fernando Dias acusa o chefe de Estado de estar a faltar com o seu dever perante várias atrocidades que as forças policiais estão a fazer nas sedes dos partidos políticos, num momento em que foi anunciada a realização das eleições legislativas no país.

“As pessoas nos acusam de ter atacado o presidente da República mas não, nós não atacamos oUmaro Sissoco Embaló, mas atacamos o Presidente da República que faltou com seu dever enquanto chefe de Estado, porque o que está acontecer com os partidos políticos é o presidente quen deve dizer basta”, enfatizou.

“Queremos os militares longe da política, porque várias vezes dizem que são proíbidos aos políticos a entrada nos quartéis, mas de momento, são os próprios militares que convidam e dando orientações a algumas pessoas. (…) Não vamos aceitar estas interferências seja com quem for porque estão a criar condições para que haja atrocidades no país”, advertiu o político.

A sede histórica do PRS em Kundok ficou cercada por várias horas, pelas forças policiais impedindo qualquer tipo de movimentação dos renovadores na sede. Enquanto isso, Fernando Dias, apela os militantes e simpatizantes do PRS e da Aliança Kumba Lanta, a suspenderem todas as suas actividades na sede, aguardando as próximas orientações.

Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto

FRENTE SOCIAL AMEAÇA COMPROMETER O INÍCIO DO NOVO ANO LETIVO

Os Sindicatos que constituem a Frente Social (SINDEPROF, FRENAPROF, SINETSA e SINQUASS), alertaram o governo que, caso não cumpra as exigências dos sindicatos em resolver os problemas dos setores da educação e da saúde, podem comprometer o início do ano letivo 2024/2025.

A chamada de atenção foi tornada pública esta quinta-feira, 29 de agosto de 2024, pelo porta-voz da Frente Social, Yoio João Correia, em conferência de imprensa realizada em Bissau para reagir ao silêncio do governo face à situação dos dois setores sociais.

A Frente Social, uma iniciativa que congrega as organizações sindicais dos profissionais da saúde e da educação, anunciou a entrega de novo caderno reivindicativo aos ministérios da educação e da saúde do governo de iniciativa presidencial, liderado por Rui Duarte de Barros, para exigir o pagamento de dívidas e requalificação dos quadros de saúde e de educação.

Os sindicatos exigem, entre outros pontos, o pagamento de dívidas de salários em atraso, a efetivação, a observância do Decreto-Lei sobre a nomeação dos diretores, o decreto-lei sobre a questão da requalificação e progressão na carreira, as condições laborais.

O sindicalista avançou que a entrega de caderno reivindicativo servirá como uma advertência para chamar atenção do executivo no sentido de abrir um diálogo com os sindicatos para resolver a situação dos dois setores antes do início do novo ano letivo e consequente abertura de uma nova vaga de greves.

No que concerne à observância do decreto-lei sobre a nomeação dos diretores, Yoyo João Correia responsabilizou o ministro da Educação Nacional da nomeação dos diretores nas escolas públicas do país.

Em relação às condições laborais, Correia denunciou que até agora o maior hospital de referência do país, Hospital Nacional Simão Mendes, continua sem luvas e reagentes para o atendimento dos pacientes. Segundo o sindicalista, o hospital está a funcionar com péssimas condições e as pessoas continuam a morrer.

Yoio João Correia apelou aos seus associados a manterem-se firmes e determinados nas suas reivindicações para evitar de entrar em situações que possam levá-los à corrupção.

Por: Carolina Djemé
Fotos: CD
Conosaba/odemocratagb

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

5 a 8 de Setembro de 2024 - XII Encontro de Escritores de Língua Portuguesa na cidade da Praia, Cabo Verde

 

XII Encontro de Escritores de Língua Portuguesa na cidade da Praia


"Literatura, Liberdade e Inclusão" é o tema que irá assinalar a XII edição do Encontro de Escritores de Língua Portuguesa que decorrerá na cidade da Praia, de 5 a 8 de setembro, na Biblioteca Nacional de Cabo Verde e no Hotel Trópico. 


A abertura oficial contará com a intervenção do Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, e o encerramento do ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Augusto Veiga.


A edição deste ano prestará homenagem ao centenário do nascimento de Amílcar Cabral e ao V centenário do nascimento de Luís Vaz de Camões.


Esta edição contará com a participação dos seguintes escritores:

Angola e Macau - Jorge Arrimar; 

Brasil - Domício Proença Filho (vídeo) e Fernanda Ribeiro (vencedora do Prémio de Revelação Literária UCCLA-CMLisboa - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa 2024);

Cabo Verde - António Correia e Silva, Arménio Vieira, Augusta Teixeira, Cheila Delgado, Comandante Pedro Pires, Daniel Mendes, Germano Almeida, José Luiz Tavares, Mário Lúcio, Nardi Sousa, Paulo Veríssimo e Vera Duarte;

Galiza - Alfredo Ferreiro Salgueiro;

Guiné-Bissau - Tony Tcheka; 

Moçambique - Luís Carlos Patraquim; 

Portugal - Inês Barata Raposo, Isabel Alçada (vídeo), José Pires Laranjeira e Rita Marnoto; 

São Tomé e Príncipe - Olinda Beja; 

Timor-Leste - Luís Cardoso. 


Programa do XII Encontro de Escritores de Língua Portuguesa - https://www.uccla.pt/sites/default/files/programa_xii_eelp.pdf 


O Encontro de Escritores de Língua Portuguesa (EELP) é uma iniciativa da UCCLA e da Câmara Municipal da Praia (CMP), em parceria com a Empresa de Mobilidade e Estacionamento da Praia (EMEP).


Poderá consultar as edições anteriores através do link https://www.uccla.pt/noticias/encontro-de-escritores-de-lingua-portuguesa-1 


Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 | 

uccla@uccla.pt | www.uccla.pt Facebook | Linkedin | Youtube | Instagram | Twitter | ISSUU | Sapo Vídeos

Convite para o I Encontro de Artistas e Escritores Guineenses _ 12/09/2024 _ Torre do Tombo

 

Cara/o concidadã/o
Mantenhas de cultura!  

No âmbito da celebração do centenário de Amílcar Cabral, a Casa da Cultura da Guiné-Bissau tem o prazer de convidá-lo/a para o I Encontro de Artistas e Escritores Guineenses, que terá lugar nas instalações da Torre do Tombo, na Cidade Universitária, em Lisboa, no dia 12 de setembro, de cujo programa detalhado será partilhado oportunamente.

A jornada será preenchida com conferências, painéis de discussão sobre a produção cultural e artística na Guiné-Bissau, animação cultural e, ainda, com o lançamento de mais um volume de “Cartas de Amílcar Cabral a Ana Maria”, publicada pela Imprensa Nacional e Rosa de Porcelana Editora.

Nesta conformidade, e considerando o seu percurso e notável trabalho artístico, consideramos inestimável a sua presença para o sucesso deste encontro que visa fortalecer e contribuir para a valorização das artes e da literatura no processo de transformação social, razão pela qual fazemos muita questão de lhe dirigirmos, de forma pessoal e fraternal, o presente convite, aguardando com entusiasmo a sua confirmação.

Colocamo-nos à disposição para quaisquer informações ou esclarecimentos que se fizerem necessários.

Cordialmente

P/Direção
Amadú Dafé

CASA DA CULTURA DA GUINÉ-BISSAU
NIF: 517 823 799 | Segurança Social: 25 178 237 991
Sede: Rua Alfredo José Marques, N23, 2ºESQ – CP: 2735-226, Agualva-Cacém
Tel.: Portugal (+351) 910 188 857 | Guiné-Bissau (+245) 955 569 595
Site: https://casadaculturagb.org/ E-
mail: geral@casadaculturagb.org 

Guiné-Bissau: Ministério da saúde: 15 milhões de fcfa terá sido desviado


Bissau - (29.08.2024) - Um alto funcionário do Ministério da Saúde Pública denunciou que “a Direção Geral de administração de Sistema de Saúde (DGASS) condiciona os responsáveis de programas na assinatura de cheque, usufruindo-se de percentagem, dependendo da quantia a ser assinado, tendo o denunciante revelado que “os responsáveis dos programas temem perder os seus cargos e que por isso ficaram em silêncio perante esse facto”.
À CFM, esta segunda-feira, 26 de agosto, o alto funcionário do Ministério da Saúde Pública disse que aquela instituição “transformou-se num ministério de procura de juros, ou seja, lucros” pelas pessoas que chama de “impiedosas”.
“Já lá vão dois meses que essa instituição, que tem como função prestar serviço humanitária, passou a procurar lucros”, revelou a fonte da CFM, tendo lembrado que “as contas bancarias foram desbloqueadas depois da nomeação do diretor geral de administração em saúde mas com certas condições para o acesso ao dinheiro”.
“Depois da saída do antigo ministro, Domingos Malu, desde junho do ano em curso, as contas bancarias do ministério da saúde estavam bloqueadas pela ministra, Maria Inácia Có, através de um despacho, o que resultou no fraco funcionamento das estruturas sanitárias e outros serviços administrativos de saúde a nível do país”, apontou.
De acordo com o informante, os responsáveis dos programas já tinham realizado várias atividades antes do bloqueio das contas, mas devido a essa situação não podem efetuar pagamentos aos técnicos.
Explicou que se registou o desvio de fundos destinados à realização de controlo de qualidade dos dados de vacinação em uma quantia de quinze milhões, quinhentos e quarenta um mil e cento e oitenta francos CFA (15.541.180 francos CFA)”.
“Os responsáveis estão a tentar inventar o relatório dentro do ministério, mas o que dificulta é a falta de dados, porque não têm acesso aos dados de trabalho realizado. Já conseguiram pegar somente as ordens de missões carimbadas nas estruturas sanitárias onde foi realizado o controlo de qualidade dos dados. Essa situação de dividas contraídas com os técnicos brevemente pode resultar em boicote de qualquer atividade que o ministério pretende organizar no terreno, segundo relatou um grupo dos técnicos”, disse a fonte da CFM junto do Ministério da Saúde Pública.
O responsável revelou ainda que “os responsáveis dos programas têm como função prestar apoio técnico e logístico aos níveis operacionais, mas durante dois meses não conseguiram prestar esse apoio. Uma situação que pode levar o país a enfrentar vários problemas de saúde pública, uma vez que os responsáveis de programas ficaram limitados e sem poder prestar o apoio a nível das estruturas sanitárias”.
A CFM contatou a Direcção-Geral de Administração de Sistema de Saúde que disse “desconhecer” de alegado desvio de fundos e condicionalismo para assinar os cheques.
Por: CFM

«Madem-G15» Posse dos membros da Comissão Nacional Preparatória do I° Congresso Extraordinário.

 

Movimento para Alternância Democrática MADEM G-15 marca para os próximos dias 07 e 08 do mês de Setembro, o primeiro Congresso Extraordinário sob lema: "Reforçar a unidade, coesão do partido na defesa dos estatutos e da democracia interna"

Liga Guineense dos Direitos Humanos,reage contra assassinato da uma jovem de 18 anos submetida casamento forçado

 

BRAIMA CAMARÁ DENUNCIA PLANO DE “ENCENAÇÃO DE GOLPE” PARA ATINGIR ADVERSÁRIOS POLÍTICOS E ADIAR ELEIÇÕES

O Coordenador Nacional do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), Braima Camará, denunciou um suposto plano de encenação de golpe de Estado por parte do atual regime na Guiné-Bissau, para atingir os adversários políticos e consequentemente adiar as eleições legislativas antecipadas marcadas para 24 de novembro deste ano.

Ao presidir à cerimónia de posse de membros da Comissão Organizadora do primeiro congresso extraordinário do MADEM-G15, direção fiel ao Coordenador, Braima Camará denunciou ainda que há uma intenção de realizar as eleições gerais no país em novembro de 2025, afirmando que o propósito da “remodelação governamental” é de manter os atuais membros do executivo até novembro de 2025.

Camará apelou ao chefe de Estado que organize as eleições legislativas na data marcada, caso Umaro Sissoco Embaló queira a paz e a estabilidade no país.

O líder do MADEM-G15 entende que as eleições legislativas não podem ser adiadas, porque o país está sem regras, sem Orçamento Geral de Estado e sem Assembleia Nacional Popular para fazer a fiscalização da ação governativa.

De olhos postos no seu futuro político, o coordenador nacional do MADEM-G15 anunciou que é “candidato natural” do MADEM-G15 em quaisquer eleições a serem realizadas na Guiné-Bissau, embora admita que, no caso das eleições Presidenciais, se não for escolhido nas primárias do partido, vai acompanhar o candidato escolhido pelos militantes.

Denunciou que há um plano de o incriminar, com o intuito de liquidá-lo, tendo lembrado, neste particular, a forma como as disputas políticas levaram a morte de Baciro Dabó, Roberto Ferreira Cacheu, Hélder Proença e João Bernardo Vieira.

Referindo-se às divergências internas no seio da sua formação política, Braima Camará afirmou que os debates invocados pelos seus opositores internos são “artificiais”, porque estão centralizados nas eleições presidenciais, afirmando que ele e os dirigentes do partido estão a preparar as eleições legislativas, e que, por conseguinte, não havia espaço para “tanto barulho”.

Lembrou que não está na caducidade de funções, porque o seu mandato é de 4 anos, sublinhando que, “em termos jurídicos”, não é obrigado a convocar congresso extraordinário.

Por outro lado, Braima Camará revelou que alguns dirigentes que o acompanharam ao longo destes anos não queriam que ele fosse o Primeiro-Ministro, e que, em consequência disso, o partido saiu sempre penalizado nas eleições.

Disse aos militantes do MADEM-G15 que não precisam de ter pena dele, afirmando que esta luta é um processo e prometeu lutar pela Paz, estabilidade e Democracia na Guiné-Bissau.

Por isso, apelou aos dirigentes e militantes do partido a evitar de “insultos, calúnias e ataques”, porque estes instrumentos são usados por pessoas fracas e sem argumentos, lembrando que ele, os dirigentes e militantes que estão a volta dele têm argumentos e estão do lado da razão.

Por fim, Braima Camará afirmou que a disputa política interna no MADEM-G15 não é uma guerra nem combate entre cristãos e muçulmanos, entre mandingas e fulas, entre ricos e pobres, entre as pessoas com armas e aquelas que não têm armas, mas sim é um exercício político e que a Política tem regras e princípios.

Por: Tiago Seide
Conosaba/odemocratagb

Discurso do Prof, Henrique Manuel da Silva Calisto na tomada posse de Órgãos Sociais de Associação de Amizade Matosinhos/Mansoa - 24/08/2024


Administrador executivo de Matosinhos Sport (Empresa Municipal de Desporto), Prof, Henrique Manuel da Silva Calisto, sócio fundador da Associação de Amizade Matosinhos/Mansoa, foi distinguido com o Pano de Pente da Guiné-Bissau e o Certificado de Mérito pela Associação de Amizade Matosinhos/Mansoa, em Lisboa, neste sábado passado, dia 24/08/2024

FMI CONCLUI REVISÃO DO ACORDO COM A GUINÉ-BISSAU E DESEMBOLSA AJUDA DE MAIS SEIS MILHÕES DE EURO


O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou esta quarta-feira, 29 de agosto de 2024, a conclusão da revisão do acordo de Facilidade de Crédito Alargada (ECF) da Guiné-Bissau e o desembolso de uma ajuda de mais cerca de 6,3 milhões de euros.

Em comunicado, o FMI afirma que “esta decisão permite um desembolso imediato de 6,3 milhões de euros [4,1 bilhões de francos CFA] para ajudar a satisfazer as necessidades de financiamento do país”.

“O empenho das autoridades [da Guiné-Bissau] numa série de reformas políticas difíceis está a começar a dar alguns resultados”, salienta o FMI, frisando que “devem perseverar a ambiciosa agenda de reformas estruturais para melhorar a mobilização das receitas internas, reforçar o controlo das despesas e melhorar a governação”.

Nesta linha, o FMI prevê que “o crescimento económico atinja 5% em 2024, enquanto a inflação deverá abrandar para 4,2%, em comparação com 7,2% em 2023, mas alerta que “as perspetivas económicas continuam sujeitas a riscos significativos a curto prazo”.

O acordo de três anos, aprovado em 30 de janeiro de 2023, visa garantir a sustentabilidade da dívida, melhorar a governação e reduzir a corrupção, no país africano de língua portuguesa, “criando simultaneamente espaço orçamental para um crescimento inclusivo”, refere-se ainda na nota, lembrando que o conselho executivo concedeu um aumento do acesso (140% da quota ou 39,76 milhões de DSE) em 29 de novembro de 2023.

O desembolso de 5,44 milhões de DSE (cerca de 7,3 milhões de dólares) para ajudar a satisfazer as necessidades de financiamento orçamental e da balança de pagamentos do país eleva o total de desembolsos ao abrigo do acordo para 24,88 milhões de DSE (30,1 milhões de euros).

O FMI prevê que o défice da balança corrente do país, membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), “diminua e atinja 6,1% do PIB”.

O diretor-geral adjunto e presidente em exercício do FMI, citado no comunicado, disse que a Guiné-Bissau “continua a enfrentar um ambiente externo e interno muito difícil” e que “os choques nos termos de troca e a inflação elevada continuam, enquanto que a restrição das condições financeiras regionais aumentou os custos dos empréstimos”.

Apesar destes desafios, Bo Li afirmou que “as autoridades da Guiné-Bissau continuaram a criar um consenso sobre as reformas essenciais e mantiveram a estabilidade política e macroeconómica”.

Para o responsável do FMI “é igualmente de louvar o facto de (…) terem restabelecido a regularidade dos processos de exportação da castanha de caju, essencial para o crescimento e receitas fiscais, e mantido fortes medidas de consolidação orçamental”.

O FMI recorda que “a consolidação orçamental continua a ser fundamental para reduzir as vulnerabilidades e garantir a sustentabilidade da dívida e a estabilidade macroeconómica”.

Por outro lado, alerta que se deve controlar as pressões sobre as despesas antes das eleições legislativas de novembro de 2024 e assegurar os objetivos de consolidação orçamental que reforcem os controlos dos gastos, defendendo que a Guiné-Bissau deve “continuar a contenção das despesas salariais”.

“A mobilização das receitas deve centrar-se na redução das despesas fiscais e no reforço da administração das receitas”, adiantou, sustentando que se deve também continuar a contactar os doadores para obter apoio orçamental adicional e subvenções para financiar as despesas sociais prioritárias.

O FMI frisa ainda que devem ser tomadas medidas urgentes para mitigar riscos fiscais da empresa de serviços públicos e continuar a avançar com a desvinculação do banco subcapitalizado, nomeadamente através de planos de contingência. E considera também “necessários esforços suplementares para melhorar a governação, em especial a transparência dos contratos públicos e as informações sobre os beneficiários efetivos, que constituem as medidas essenciais para melhorar a eficácia da luta contra a corrupção”, branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.

In lusa

Conselho de Segurança representa “mundo que já não existe”, diz Guterres


O secretário-geral da ONU defendeu uma reforma da "arquitetura financeira internacional" para "criar verdadeiras condições de igualdade para o desenvolvimento dos países".

Osecretário-geral da ONU insistiu esta quinta-feira na reforma das instituições internacionais, incluindo o Conselho de Segurança que “representa um mundo que já não existe” e cuja falta de legitimidade e ação contribuem para a “multiplicação de conflitos”.

“É importante reconhecermos que temos hoje ao nível global uma situação de injustiça e de desigualdade que não favorece a capacidade dos países em desenvolvimento, nomeadamente países como Timor-Leste, para poderem vencer a batalha do desenvolvimento”, afirmou António Guterres. O secretário-geral da ONU, que está em Díli para participar nas celebrações dos 25 anos do referendo que levou à restauração da independência do país, pondo fim à ocupação indonésia, discursava num jantar em sua honra oferecido pelas autoridades timorenses.

“É por isso que no âmbito da Cimeira do Futuro, que vamos realizar dentro de alguns dias, nos vamos debater pela reforma das instituições internacionais, a começar pelo Conselho de Segurança que representa um mundo que já hoje não existe e cuja falta de legitimidade e de ação efetiva são em larga medida responsáveis pela multiplicação de conflitos em todo o mundo”, salientou António Guterres.

O antigo primeiro-ministro português defendeu também uma reforma da “arquitetura financeira internacional” para “criar verdadeiras condições de igualdade para o desenvolvimento dos países, que como Timor-Leste necessitam de um ambiente internacional favorável ao seu progresso”.

“É fundamental compreendermos a necessidade de reformar e é fundamental compreendermos a necessidade de uma profunda solidariedade com povos como Timor-Leste para que possam depois de vencer a batalha da independência, e da democracia, vencer o desenvolvimento”, disse António Guterres. No discurso, o secretário-geral da ONU prestou homenagem a 14 membros da organização, “todos timorenses”, que deram a “sua vida também pela independência do país” e recordou Sérgio Vieira de Mello um “mártir da defesa da liberdade e da democracia”.

Sérgio Vieira de Mello liderou a administração de transição das Nações Unidas em Timor-Leste entre 1999 e 2002 e foi morto, em 2003, num ataque terrorista no Iraque contra a sede local da ONU. A realização do referendo que esta semana se assinala foi decidida entre Portugal e a Indonésia em 05 de maio de 1999, sob os auspícios da ONU, com a assinatura de três acordos, nomeadamente um sobre a questão de Timor-Leste, outro sobre a modalidade da consulta popular e um terceiro sobre segurança.

Em 30 de agosto de 1999, 344.580 das 446.666 pessoas registadas (433.576 em Timor-Leste e 13.090 nos centros no estrangeiro) escolheram a independência do país e consequentemente o fim da ocupação da Indonésia, que invadiu Timor-Leste em 07 de dezembro de 1975, apesar da violência perpetrada pelas milícias que apoiavam a integração.

Com o resultado do referendo, a Indonésia abandonou Timor-Leste, com as milícias pró-indonésias a deixarem um rasto de horror e violência, tendo entrado a autoridade de transição das Nações Unidas, que geriu o país até à restauração da independência, em 20 de maio de 2002.

Conosaba/Lusa

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Prof. Henrique Manuel da Silva Calisto, foi distinguido com o Pano de Pente da Guiné-Bissau e o Certificado de Mérito pela Associação de Amizade Matosinhos/Mansoa



Administrador executivo de Matosinhos Sport (Empresa Municipal de Desporto), Prof, Henrique Manuel da Silva Calisto, sócio fundador da associação de Amizade Matosinhos/Mansoa, foi distinguido com o Pano de Pente da Guiné-Bissau e o Certificado de Mérito pela Associação de Amizade Matosinhos/Mansoa, em Lisboa, neste sábado passado, dia 24/08/2024

O “panu di pinti” (pano de pente) é feito num tear, de forma artesanal, e tem um valor inestimável na comunidade guineense. Até aos dias de hoje, continua sendo considerado um dos (muitos) símbolos culturais e tradicionais do país.

«Piquenique Refama-Lisboa, 2024» Novos órgãos sociais da Associação de Amizade Matosinhos/Mansoa, tomaram posse neste sábado passado, dia 24/08/2024, em Liboa


https://www.youtube.com/watch?v=yqmKGHxdlpk

















RAÇA TCHEBEM í MINDJOR PA NÓSɁ LUBO NEGAL TE, MA PA MAS CU BU CA GOSTA DEL, CABU DAL PADjA DI BOBRA.

O PAIGC pode ser acusado de tudo menos de ter praticado o tribalismo durante os vários períodos em que governou este pais, períodos esses muitas vezes interrompidos por aqueles que hoje se vangloriam de ter feito algo neste país, que não seja promover a violência, a intolerância, o tribalismo nas nomeações aos chamados “ministérios ou lugares gurdos”, onde, do nada, de repente, se tornaram os novos-ricos da pátria de Cabral.
As coisas se passam de forma disfarçada, pensando que as mentes sãs Não se apercebem das manobras que se operam. O perigo em perspetiva, o que poderá levar a desagregação das formações políticas que têm sido especialistas dessas práticas, e as quais, mais cedo ou mais tarde, acabarão por perder o apoio total dos membros das comunidades que julgam poder continuar a manipular.
Temos que ter a coragem de apontar o dedo aos males que roem a coesão do tecido social do país, e propor caminhos que nos conduzem à justiça e a igualdade de oportunidades.
Todos sabem qual foi o nosso papel em defesa da sua Excelência General Umaro Sissoco Embalo, presidente da República democraticamente eleito nas Urnas com o apoio de todos nós e principalmente do seu partido MADEM-G15.
No meu caso se eu não tivesse um líder muito bem preparado que não confundem alho e bugalho na política, seria uma rutura entre eu e ele.
No ca pudi djunta no luta pá um Cusa, ora ki tchiga ora di rapati, bu toma son bu djintis bu na nomea, pensando inocentemente di cuma kil uturs i patetas, i simples tocaduris di palmo, sobretudo diintis cu bu sibi cuma e mas bo panha pé pabia e bin di um civilização milenar i e tene tradição si manda, di dirigi.
Aos partidos habituados a essa prática nojenta, é chegada a hora de mudarem de método, senão terão grandes surpresas nas próximas legislativas, porque os líderes de opinião dos que se sentem “prejudicados” ou “relegados ao segundo plano”, Não deixarão de contribuir para que os “seus” compreendam a realidade dos factos e convencê-los a saírem dessa ingenuidade.
Se o PAIGC, em muitas ocasiões, privilegiava os chamados “mininus di praça” nas nomeações, pelo menos faziam a mistura para estabelecer um certo equilíbrio, mas nunca na base de tribalismo, e as estatísticas falam por si.
Basta de tribalismo porque a tentativa de transformá-lo em regra nas nomeações, Não será tolerada num país que se considera uma salada russa, “melting pot” ou de “rainbow nation”, como é chamado o país do MADIBA.
Mudem de método, sica sim kilis cu tene carácter cana continua cumpanha cu bo nês manjuandadI de cabalo cu cabalero.
Djintis na djubi ba nan bos, má e rapara dá! Ninguin cana sedu mas cabalo di ninguin!
Basta!
TENHO DITO.
Por: yanick Aerton