segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Patche Di Rima: "Está na hora de os políticos da Guiné-Bissau ganharem vergonha"


Patche di Rima em Lisboa em Outubro de 2024. © rfi/Luís Guita

A cultura Mandjuandadi com Patche Di Rima ocuparam o Coliseu dos Recreios e apresentaram o melhor da Guiné-Bissau num espectáculo que agitou a capital portuguesa.

Mandjuandadi é uma das culturas mais emblemáticas da Guiné-Bissau e são as mulheres que assumem o papel central. Na mítica sala de espectáculos lisboeta, Patche Di Rima esteve ao leme de um barco que, com o apoio do projecto Marimba, juntou no cartaz nomes como Eneida Marta, Iva & Ichi, Ammy Injai, Memu Sunhu, Mamba Negra, Rei Helder, Big Carlos, Andoé Nanque, El Matchonis, Netos di Bandim e Jery Bidan.

Marimba é um projecto inédito, que resulta da candidatura ao PROCULTURA, programa financiado pela União Europeia e Instituto Camões, que procura a valorização internacional da produção musical em Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor-Leste.

O espectáculo deste sábado, 12 de Outubro, em Lisboa, representa apenas uma das faces de uma iniciativa sem precedentes pelo conhecimento, consolidação e divulgação da cultura dos países lusófonos.

A RFI falou com a gestora do Procultura, Mercedes Pinto, e com o músico guineense Patche Di Rima, que nos ajudam a perceber o que é o projecto Marimba, fazendo duras críticas aos políticos guineenses e começando por nos explicar o que é a Mandjuandadi da Guiné-Bissau.

Por: Luís Guita
Conosaba/rfi.fr/pt

Sem comentários:

Enviar um comentário